Dólar fecha a R$ 5,02 com procura por commodities

Dólar fecha a R$ 5,02 com procura por commodities

Bolsa perde força e fica estável, após duas altas seguidas

Beneficiado pelo aumento da procura por matérias-primas, o dólar caiu pelo segundo dia consecutivo, e praticamente zerou a alta iniciada após o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. A bolsa de valores, B3, subiu na maior parte do dia, mas perdeu força durante a tarde e encerrou próxima da estabilidade.

O dólar comercial fechou esta quinta-feira (3) vendido a R$ 5,028, com recuo de R$ 0,049 (1,55%). A cotação abriu estável, mas operou em baixa no restante da sessão. A moeda teve o maior recuo diário desde 31 de janeiro. A cotação está no menor nível desde quarta-feira da semana passada (23), quando tinha encerrado a R$ 5, na véspera da invasão de territórios ucranianos por forças russas.

No mercado de ações, o dia foi menos positivo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 115.165 pontos, com recuo de apenas 0,01%. O indicador acompanhou as perdas das bolsas norte-americanas, em meio ao agravamento das tensões entre a Rússia e países do ocidente. Ações que se valorizaram nos últimos dias, como petroleiras e varejistas, caíram hoje. A queda só não foi maior porque os papéis de bancos, mineradoras e siderúrgicas subiram.

Balança comercial

A valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) e a procura por matérias-primas têm mantido a entrada de fluxos de dólares no Brasil. O dólar caiu ainda mais após a divulgação de que a balança comercial registrou, em fevereiro, o segundo maior superávit da história para o mês, de US$ 4,049 bilhões.

Além dos resultados comerciais, o Banco Central divulgou que, no mês passado, o Brasil recebeu cerca de US$ 6 bilhões em câmbio contratado (operações que incluem a entrada de recursos e os adiantamentos de contratos de câmbio). A entrada de recursos foi a mais alta em três anos.

No mercado externo, os investidores ainda refletem as afirmações do presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell. Na quarta-feira (2), ele declarou que pretende pedir aos diretores do órgão que elevem em apenas 0,25 ponto percentual os juros básicos nos Estados Unidos na reunião deste mês. Um ajuste monetário gradual dos Estados Unidos beneficia países emergentes, como o Brasil.

Agência Brasil com informações da Reuters

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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