Boa Vista aperfeiçoa soluções de recuperação de crédito para amenizar impactos da inadimplência sobre as empresas

Boa Vista aperfeiçoa soluções de recuperação de crédito para amenizar impactos da inadimplência sobre as empresas

Pensando em como a inadimplência vai se comportar em 2022, a empresa de inteligência analítica Boa Vista aperfeiçoou seus serviços de recuperação e cobrança de dívidas. A partir do uso de tecnologia de ponta, o objetivo é ajudar as empresas concessoras de crédito, como bancos, financeiras e varejistas, a antecipar as ações que incentivam os pagamentos por parte dos consumidores e atenuar os impactos do aumento na inadimplência nos seus negócios.

A Boa Vista adotou duas estratégias para ajudar os concessores de crédito a se prevenirem de ondas de inadimplência elevada. A primeira estratégia é baseada no uso da tecnologia. A Boa Vista tem estimulado os clientes a optarem pelos comunicados digitais, por meio dos avisos eletrônicos de débitos (seja por e-mail, seja por SMS), ou aplicando ambos em suas réguas de recuperação de crédito. Eles são uma alternativa ao tradicional aviso impresso, por carta. Os avisos eletrônicos, além de ecologicamente corretos, já que reduzem significativamente o uso de papel e impressões, são mais ágeis e têm maior efetividade na recuperação de dívidas, porque chegam em instantes no celular ou no e-mail dos clientes, onde quer que estejam. Além disso, são mais baratos para quem os contrata, se comparado com o envio das cartas.

No primeiro trimestre de 2022, a participação dos avisos por e-mail e SMS no total foi de 83%, contra 72% no mesmo período de 2021, um aumento de 11 pontos percentuais. Já em maio, a penetração dos AEDs (Avisos Eletrônicos de Débitos) foi de 85%.

A segunda ação recomendada pela Boa Vista para minimizar os impactos da inadimplência é agir proativamente, se antecipando aos prazos tradicionais da “régua de negativação” adotada pelo mercado. O padrão tradicional é de fazer o primeiro comunicado ao consumidor com pagamento em atraso após 36 dias do vencimento do compromisso. A Boa Vista passou a incentivar seus clientes a adotar a prática de fazer esta primeira comunicação 15 dias antes, no 21º dia após o vencimento da dívida – repetindo-a 15 dias depois, no 36º dia.

Embora a adoção desta antecipação de comunicados gere a necessidade de um número maior avisos de débito, com aumento de custos, as empresas que usaram o sistema proativo sugerido pela Boa Vista registraram um retorno sobre investimento (ROI) em cobrança duas vezes superior aos que permaneceram no sistema tradicional do mercado. Isso aconteceu porque os clientes da Boa Vista que adotaram a aceleração na comunicação foram priorizados pelos consumidores. Em média, as empresas que adotaram a “régua antecipada” de cobrança tiveram 40% mais sucesso no recebimento dos débitos pelos consumidores, em relação às companhias que permaneceram no método tradicional.

“Os consumidores que sempre prezam pelo pagamento de seus débitos, segundo estudos da Boa Vista, têm como hábito pagar as dívidas das empresas que se antecipam, ou seja, que comunicam a existência do débito primeiro. Em um contexto de alta taxa de desemprego e queda da renda familiar, muitas vezes os consumidores são obrigados a escolher quais contas devem pagar primeiro, e a empresa que se comunica de forma mais eficaz pode vir a fazer parte das que recebem antes”, explica Lucas Guedes, Vice-Presidente de Negócios da Boa Vista.

Scores preveem o comportamento do devedor

Para apoiar as empresas no enfrentamento da inadimplência, a Boa Vista também disponibiliza a ferramenta de inteligência analítica Família de Scores de Recuperação, tanto para débitos de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas. O Score mede a probabilidade de algo acontecer em um certo período, como fraude, pagamento e quitação de dívidas. Com o Score Recuperação PF & PJ as empresas podem cobrar seus clientes com mais chances de os devedores quitarem débitos em aberto.

“Com o Score Recuperação PF é possível identificar consumidores que possuem alta chance de quitarem débitos em aberto negativados na Boa Vista. E o PJ quais empresas apresentam a mesma chance. Conseguimos identificá-los baseando-nos em seu comportamento de pagamento passado e atual, informações cadastrais e movimentação no mercado de crédito”, explica Lucas Guedes, o Vice-Presidente de Negócios da Boa Vista.

Inadimplência no Brasil

De acordo com a Boa Vista, a taxa de inadimplência das famílias com recursos livres subiu 0,21 ponto percentual entre os anos de 2020 e 2021 e, só no primeiro mês de 2022, a elevação foi de 0,24 ponto percentual, para 4,61%. “A expectativa é de alta na taxa ao longo deste ano e o indicador de Registros de Inadimplentes da Boa Vista já tem mostrado um pouco disso. O fluxo de inadimplentes no 1º trimestre de 2022 subiu 9,2% em comparação ao mesmo período de 2021 e 6,7% contra o 4º trimestre de 2021 na comparação dos dados dessazonalizados”, contextualiza Lucas Guedes.

O executivo lembra que quando a pandemia chegou ao Brasil, as postergações das parcelas dos empréstimos e os auxílios emergenciais fizeram com que a taxa de inadimplência atingisse patamares historicamente baixos. “Num primeiro momento, a expectativa foi de forte elevação na taxa, como havia acontecido no passado em outros momentos de crise, mas essa elevação foi empurrada para frente, para um momento em que o cenário econômico fosse mais favorável. Esse momento chegou, mas o cenário favorável não”, explica o VP de Negócios da Boa Vista.

A tendência é que ao longo do ano, a taxa caminhe, naturalmente, para cima, dado que a inflação e os juros pesam sobre o orçamento das famílias, comprometendo ainda mais a renda, e a recuperação no mercado de trabalho corre o risco de ser interrompida como consequência da grande incerteza econômica trazida junto à guerra entre Rússia e Ucrânia.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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