Mais de 60% dos recrutadores brasileiros sofrem de distúrbios de estresse ou ansiedade

Mais de 60% dos recrutadores brasileiros sofrem de distúrbios de estresse ou ansiedade

Se de um lado temos pessoas em busca de emprego passando por sérias crises de ansiedade durante essa jornada, do outro, também temos que observar como estão os profissionais que recrutam pessoas para as empresas.

Trabalho à distância, rotina multitarefa, ressignificação de valores, migração dos ambientes, concorrência alta por profissionais qualificados, dificuldade de retenção de talentos: a pandemia da Covid-19 trouxe várias consequências e mudou, significativamente, as práticas laborais, as empresas, as pessoas e, óbvio, a relação entre os negócios e os indivíduos. E uma das classes mais afetadas com todas essas mudanças é o RH.

Hoje, ansiedade e estresse ocupacionais, frutos de uma preocupação excessiva ou constante de que algo negativo vai acontecer, fazem parte da rotina de 64% dos profissionais de Recursos Humanos, como mostra uma pesquisa da consultoria Mercer Brasil.

“Mesmo neste período pós-pandemia, as pessoas estão preferindo trabalhar em home-office. Muitas estão avessas às atividades presenciais. Outros profissionais encontraram novas formas de ganhar o sustento, se reinventando com aquilo que gostam. Com as atividades presenciais ganhando corpo e a economia retomando, todas as vagas precisam – mais do que nunca – ser preenchidas urgentemente. E sendo necessário observar a experiência do candidato e outros assuntos de extrema relevância, como diversidade e inclusão, é natural que os profissionais de RH estejam ansiosos”, explica a psicóloga Viviane Santos Oliveira, psicóloga organizacional e do trabalho na Selecty.

Segundo ela, a “pressão” ainda aumenta porque, como a função do RH é adotar alternativas que possam assegurar a melhor experiência para as empresas e os candidatos, com prazos apertados para o fechamento das vagas, além de um processo justo e eficiente, algo a ser considerado inclusive no momento das dinâmicas que acontecem online, a contratação de profissionais bons e qualificados passou a ser uma das tarefas mais importantes e desafiadoras que o setor tem hoje.

“Os profissionais de RH sabem que as empresas dependem do seu trabalho e sentem esse peso, afinal sem a devida mão de obra qualificada, um negócio pode ter consequências negativas, ou até mesmo ter que fechar as portas. Para agravar ainda mais a situação, não são todos os recrutadores que têm à sua disposição ferramentas tecnológicas para auxiliar em suas atividades. O resultado é processos dispersos e desorganizados, contribuindo ainda mais para psicopatologias como depressão, síndrome de Burnout, que é o esgotamento emocional decorrente do ambiente de trabalho prejudicial. Por isso, vemos, na grande maioria dos casos, pessoas dessa área propensas a desenvolverem transtornos de ansiedade”, diz Viviane, salientando que a ansiedade é uma reação normal do corpo frente a situações de risco. “Os sinais mais comuns são: preocupação constante, sensação de angústia que muitos relatam como “sinto um aperto no peito” e sintomas físicos como taquicardia, sudorese, tremores e falta de ar”.

Frente a esses sintomas, o melhor a fazer é buscar ajuda médica, segundo a especialista. Agora, para evitar toda essa sobrecarga, uma saída é contar com a digitalização, que ajuda os profissionais a dividirem a carga de trabalho com a tecnologia. Sistemas que apoiam os profissionais com organização, transparência e agilidade, liberam o pessoal de RH para focar no lado humano do seu trabalho, priorizando estratégias, pesquisas e resultados em suas atividades, além de poder analisar o perfil e a necessidade de cada empresa e candidato, assim, atrair os melhores talentos e aumentar a porcentagem de acertos nas contratações.

Além de facilitar a vida do recrutador, os principais benefícios de um sistema de gestão de recrutamento e seleção são: contratação de perfis qualificados; triagem automática dos candidatos por meio de avaliações, como, por exemplo, do perfil comportamental (soft skills); históricos automatizados; centralização de informações, com a possibilidade de acesso a qualquer hora, remotamente; otimização do tempo de seleção e admissão; e padronização das atividades.

A Selecty fala com propriedade sobre o assunto, pois trabalha ao lado de profissionais de RH há mais de 13 anos e conhece bem suas necessidades. Por isso, levanta a bandeira de que “esses trabalhadores devem ser enxergados”. “Facilitar seu trabalho para melhorar a qualidade de vida dos selecionadores é uma prioridade para nós. Oferecer uma metodologia de trabalho unida a um sistema que atenda esses profissionais de forma completa, da seleção à admissão, é colocar a tecnologia em prol de uma causa humana”, comenta o CEO da Selecty, Márcio Monson.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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