Empresas de logística precisam aprimorar suas operações para não ficarem atrás da concorrência

Empresas de logística precisam aprimorar suas operações para não ficarem atrás da concorrência

Com a sequela da alta dos preços deixada pela pandemia de Covid-19 e a guerra em andamento na Ucrânia, as empresas estão procurando novas maneiras de preservar sua competitividade e enfrentar os desafios logísticos globais para o envio de produtos em todo o mundo, além de evitar novas interrupções e gargalos nas cadeias de suprimentos. De acordo com o Índice de Logística de Mercados Emergentes Agility, de 2023, 90% dos 750 profissionais do setor pesquisados afirmam que seus custos de transporte marítimo, armazenamento e outros gastos logísticos permaneceram bem acima dos níveis pré-pandemia, no início de 2020.

“A cadeia de suprimentos global está frágil, as greves continuam nos portos ao redor do mundo e agora temos o terremoto na Turquia. Assim, não demoraria muito para que as linhas de logística voltassem a ficar congestionadas nos principais portos, cenário que exige das empresas tranquilidade, pois há um limite para o quanto o consumidor está disposto a arcar com contas mais altas. Manter-se competitivo e garantir que sua mercadoria siga na direção certa é fundamental em 2023”, explica Mario Veraldo, diretor-geral da MTM Logix.

O aumento nos custos do segmento também foi registrado em outro levantamento, realizado pela Kestraa, startup especializada na gestão e monitoramento de cargas do comércio exterior. Conforme aponta o relatório, o frete para a Ásia, um dos principais importadores do Brasil, disparou para US$ 10 mil em fevereiro de 2022 – o que representa um crescimento de 427% em relação a janeiro de 2020, quando estava fixado em US$ 1,9 mil.

“Para amenizar o impacto, tanto no bolso do consumidor final quanto da importadora, a ideia é reinventar a logística global usando uma combinação de IA, Machine Learning e Big Data. As décadas de experiência em logística da equipe MTM Logix ajudam as empresas a enfrentar os desafios de transportar mercadorias pelo quatro cantos do planeta”, conta Veraldo “A ideia da empresa é democratizar a cadeia de suprimentos e a logística, e oferecer soluções que auxiliam na redução de tempo e recursos, bem como a geração de data insights para otimizar o processo de tomada de decisão.”

Ponto estratégico

Atualmente, o Brasil tem sido visto como um novo ponto estratégico para conectar os EUA com a Ásia e a China, com a Europa. Para que isso de fato aconteça e as empresas se beneficiem, é indispensável uma preparação adequada, que envolva investimento em tecnologia e inteligência logística para gerar maior previsibilidade, além de redução de custos nas operações de comércio exterior. Com isso, é possível melhorar o preço final da mercadoria e ainda aumentar as vendas, assim como o lucro.

De acordo com o Governo Federal, até a 2ª semana de janeiro de 2023, as exportações cresceram 16,8% e somaram US$ 11 bilhões, em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), a tendência é de que, em 2023, as exportações atinjam US$ 325,162 bilhões, tendo como carro-chefe as commodities.

Integridade do negócio

Assegurar a efetividade do compliance e aumentar a produtividade são algumas das vantagens de inserir a tecnologia na gestão de comércio exterior. Para as empresas que mantêm negócios internacionais, o controle dos processos é fundamental. Sem isso, problemas de gestão podem surgir e logo gerar prejuízos. “O que oferecemos aos nossos clientes é exatamente o controle da gestão de sua cadeia de abastecimento, a qual redefinimos de forma rápida e com custo-benefício, utilizando as melhores tecnologias para acompanhar cada etapa de sua carga em uma única plataforma. Antes mesmo de o cliente falar, já estamos resolvendo o problema”, diz Veraldo.

Ao separar os componentes da cadeia de suprimentos e iniciar a estruturação e automatização, as mudanças poderão ser vistas imediatamente, tendo em vista que uma cadeia de suprimentos orientada por inteligência traz benefícios significativos e rápidos. “É este nosso objetivo, criar uma maneira mais simples de atender as empresas e seus clientes, usando expertise interna e inteligência artificial (IA) para simplificar a cadeia de suprimentos e atender às necessidades dos consumidores. Por meio da nossa torre de controle pode-se acompanhar todas as etapas da cadeia e logística.”, finaliza Veraldo.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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