CEOs de fintechs apontam tendências para o setor em 2024

CEOs de fintechs apontam tendências para o setor em 2024

B2B Payments, Inteligência Artificial e um cenário positivo para o mercado de capitais serão pontos focais para o segmento no próximo ano

Levantamento divulgado pela Plataforma de Inovação Distrito aponta que conceitos como open banking, pix e blockchain continuarão sendo relevantes para as fintechs nos próximos anos. Mercado, aliás, que segue em constante crescimento no país.

Dentro desse cenário, as fintechs que oferecem serviços ligados a disponibilização de crédito, investimentos, financiamentos, negociação de dívidas e até soluções digitais para a gestão financeira, tendem a crescer e se destacar nos negócios.

Com isso, para explicar sobre os caminhos do segmento no próximo ano, 3 fundadores de fintechs trazem quais serão as principais tendências. Confira:

Francisco Pereira, CEO da Trademaster

Francisco Pereira.

Para Francisco Pereira, CEO da Trademaster, fintech que alavanca as vendas nas cadeias de distribuição e impulsiona o crescimento sustentável do varejo, o maior impacto dos próximos anos no setor será a inteligência artificial, tanto na dinâmica atual do mercado, quanto em soluções disruptivas. O uso intensivo de dados pode ser um fator decisivo para mudar o jogo em diversas indústrias, bem como a maneira como o segmento enxerga as oportunidades e os desafios.

“O uso de Inteligência Artificial é uma das principais tendências para 2024 e que impactará grande parte dos modelos de negócios. Entretanto, é preciso ter atenção considerando que da mesma forma que a tecnologia nos ajuda a pensar e estruturar novas possibilidades, também tende a criar uma distância entre as pessoas, prejudicando o contato físico e presencial, acometendo também, toda a troca valiosa que poderia ser proporcionado para as empresas”, afirma Francisco.

A Trademaster, desde a sua fundação em 2015, já transacionou mais de R$25 bilhões, especialmente nos setores de bens de consumo, construção, alimentos e bebidas, com atuação em todo o Brasil. A empresa desenvolveu produtos que reduzem a zero a inadimplência e alavancam as vendas, que ajudam as mais de 130 indústrias e distribuidores conveniados a melhorarem seus KPIs financeiros, oferecendo maior limite e prazo de pagamento para seus clientes.

Gonzalo Parejo, CEO da Kamino

Gonzalo Parejo.

Para Gonzalo Parejo, CEO da Kamino, plataforma completa de gestão de gastos empresariais para pequenas e médias empresas no Brasil, o B2B Payments, focado em pequenos e médios negócios e até em mercados emergentes, será uma dessas tendências. “O B2B Payments não deve ser visto só como inovação nos meios de pagamento. É também uma tendência na construção de soluções que agregam valor, como melhor experiência do usuário, inteligência com software e inteligência artificial. Esses serão três pilares fundamentais para superar desafios endêmicos na oferta de produtos para PMEs em países emergentes”, afirma o executivo.

A plataforma Kamino já movimentou mais de R$4 bilhões, auxiliando executivos e líderes financeiros de PMEs de todo o Brasil a se concentrarem cada vez mais em estratégias voltadas para o sucesso do negócio. Além disso, a fintech, projetou que a plataforma ultrapassará a marca de R$1 bilhão em valor de pagamentos transacionados nos próximos 12 meses.

Paulo David, CEO da AmFi

Paulo David.

De acordo com Paulo David, CEO da AmFi, plataforma que conecta originadores a investidores, acredita que para o próximo ano, o mercado pode esperar mais investimentos em startups e um cenário positivo para o mercado de capitais. “Temos a perspectiva de um mercado mais ativo, com a queda da taxa de juros e com o aumento da atividade econômica. Entendemos que temos bons estímulos para o mercado de capitais em 2024, estamos otimistas com o cenário”. Para o CEO da fintech, as operações de nichos são a grande tendência para 2024. Além disso, a tokenização e a eficiência, com certeza será destaque. “Apostamos no uso da tokenização em diversos setores para gerar mais eficiência, redução de custos e de burocracias.” afirma Paulo.

Apesar dos desafios enfrentados em 2023, durante o ano a empresa realizou feitos inéditos no mercado de capitais brasileiro, sendo a primeira fintech a receber autorização da CVM para realizar a oferta pública de tokens, promoveu a primeira operação com recebíveis de cartão de crédito tokenizados no mercado, e foi uma das viabilizadoras do primeiro financiamento de compra e venda de imóvel do Brasil com tokens como garantia. “Estamos apenas no começo de um novo capítulo do mercado brasileiro e o futuro já começou”, completa o CEO da AmFi.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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