Investimentos em competitividade podem ajudar a reverter processo de desindustrialização no Brasil

Investimentos em competitividade podem ajudar a reverter processo de desindustrialização no Brasil

Estratégia é importante para reposicionar empresas no cenário global

Enquanto as nações mais desenvolvidas seguem investindo na indústria, o Brasil vive um processo de desindustrialização ao longo das últimas décadas. Hoje, a indústria da transformação representa apenas 11% do PIB, mas detém quase 70% de todo o investimento em pesquisa e desenvolvimento, além de quase 30% da arrecadação tributária.

“Retomar os investimentos no setor significa não apenas gerar riqueza na cadeia e alavancar o crescimento econômico, mas também elevar a competitividade dos negócios. E esse caminho passa pela tecnologia, para aumentar a automação, a robótica e a digitalização dos processos e, de alguma maneira, competir com países como Estados Unidos, onde a indústria mais que dobrou de tamanho em 40 anos, e China, que registrou no período um crescimento inimaginável de 47 vezes”, alerta Bruno Dal Fré, CEO Dalca Brasil, empresa especializada no segmento.

Desenvolvedora de soluções robóticas, a Dalca Brasil defende a tecnologia como meio de aumentar a eficiência produtiva dos negócios e permitir que as empresas tenham condições de competir no mercado global. “Hoje, o nosso concorrente, muitas vezes, está do outro lado do mundo. Precisamos ser melhores do que eles de alguma forma”, pondera Dal Fré.

Para ele, o investimento que as grandes potências aplicam na indústria, além de as tornarem mais competitivas, as fazem exportadoras de tecnologia para o restante do mundo. Nessa corrida, quem investe antes em ferramentas como automação tem mais condições de enfrentar as transformações da atualidade. Dal Fré reforça que as empresas que não criarem a cultura interna de gestão à base de dados e da automação de processos vai ficar para trás. “O produto dessa empresa ficará mais caro, a fábrica vai ficar menos eficiente não terá mais margem para jogar no mercado. Isso ainda pode acarretar numa mudança de operação, mudança de produto ou até em fechamento”, alerta.

Outro benefício da tecnologia, opina Dal Fré, está em reequilibrar a competitividade de negócios instalados em regiões em que a logística é um fator a ser compensado. “É um meio para tornar que os preços se mantenham atrativos no mercado”, observa. Também, auxilia a indústria a afastar riscos à saúde do trabalhador diante de atividades insalubres, cada vez mais rejeitadas pela nova geração, suplantando também a falta de mão de obra nessa área.

A automação, a robótica e a digitalização, portanto, compõem um conjunto de ferramentas com potencial para os diferentes tipos de indústrias atingirem novos patamares. Uma realidade que, cada vez mais, está ao alcance também de pequenos negócios, já que os custos de implantação estão diminuindo e os planos de investimentos, como os da Finep, oferecem boas condições a longo prazo para quem aposta na inovação e na indústria 4.0. “É uma possibilidade para todos que queiram melhorar processos, baixar custos de produção e, consequentemente, aumentar a competitividade”, analisa o CEO da Dalca

Expertise a favor da indústria

know-how em desenvolver soluções robóticas e de indústria 4.0 posicionam a Dalca Brasil como um dos expoentes brasileiros na geração de tecnologia destinada ao ramo industrial. Essa expertise alicerça os produtos e serviços desenvolvidos pela empresa desde 2007, quando iniciou suas operações. Atendendo às necessidades de empresas de diversos segmentos, a Dalca desenvolve projetos de alta complexidade e produtividade para: indústria geral, como soluções robóticas para soldagem, rebarbação, lixamento, corte e manipulação; packaging, especialmente voltados para paletização e despaletização; intralogística, como os carros satélites e os AGVs; e o sistema de monitoramento e digitalização fabril FlexMES, um software de gerenciamento em tempo real para chão de fábrica que processa dados relevantes, como qualidade, disponibilidade, desempenho, eficiência global (OEE) e motivos de parada das máquinas e processos da fábrica, permitindo uma melhor gestão e tomada de decisão.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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