Captação de alunos impacta o preço das ações das instituições de ensino superior na bolsa

Captação de alunos impacta o preço das ações das instituições de ensino superior na bolsa

Programas de incentivo e estratégias de atração de estudantes impulsionam o desempenho financeiro das empresas educacionais na B3

A relação entre a captação de alunos e o preço das ações das instituições de ensino superior listadas na bolsa de valores tem sido um tema de grande interesse no mercado financeiro. Em fevereiro, quando o governo federal anunciou o programa FIES Social, que prevê 100% de financiamento dos encargos educacionais cobrados por instituições de ensino superior (IES), o valor das ações de grupos educacionais chegou a subir acima de 5% na sessão do dia. Isso porque, com o incentivo, a expectativa é de que essas IES aumentem sua captação e retenção de alunos.

Durante 2023, as ações de empresas de educação tiveram um bom desempenho no Ibovespa. Das dez maiores altas da bolsa brasileira no último ano, duas eram do setor educacional, com crescimentos de 123,19% e 64,62% no ano. Fora do índice, a grande maioria das outras ações de serviços educacionais tiveram alta. E a busca por novos estudantes e a manutenção de uma base sólida de matrículas são essenciais para garantir a lucratividade e a reputação das instituições no mercado financeiro.

O diretor da Quero Educação, Marcelo Lima, ressalta que a captação de alunos é um dos aspectos mais importantes para o bom desempenho das empresas educacionais na bolsa de valores. Isso ocorre porque a quantidade de alunos matriculados está diretamente relacionada com a receita e lucratividade da instituição de ensino.

“A captação de alunos é um indicador importante para os investidores, pois demonstra a atratividade e a competitividade da instituição no mercado. Instituições que conseguem atrair um número significativo de alunos tendem a ter suas ações valorizadas, refletindo a confiança dos investidores na qualidade do ensino oferecido”, afirma Lima.

Por isso, as empresas educacionais estão constantemente em busca de estratégias para se destacar no mercado e atrair um maior número de alunos, seja por meio de parcerias com empresas, programas de bolsas de estudo, ações de marketing ou investimentos em tecnologia e infraestrutura.

“Quanto mais alunos uma instituição consegue atrair e reter, maiores são as suas receitas provenientes de mensalidades, matrículas e outros serviços educacionais. Isso se reflete positivamente no desempenho financeiro da empresa e, consequentemente, no valor de suas ações na bolsa de valores. Por outro lado, empresas educacionais que não conseguem atrair alunos podem enfrentar dificuldades financeiras e ver o valor de suas ações na bolsa de valores ser prejudicado”, pondera o diretor da Quero Educação.

Crédito da foto: Freepik

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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