Parceria ajuda consumidores a poupar mais de R$1.000 anuais com arredondamento de centavos

Parceria ajuda consumidores a poupar mais de R$1.000 anuais com arredondamento de centavos
Bruno Moura/Foto: Vivian Koblinsky

Usuários já guardaram mais de R$500 mil somente com o acréscimo de centavos para arredondamento do valor das compras

Apesar dos esforços, a saúde financeira dos brasileiros ainda é preocupante. Uma pesquisa da Febraban mostrou que 23,3% dos entrevistados estão “totalmente” ou “muito” apertados financeiramente, e 42,6% “nunca” ou “raramente” veem dinheiro sobrando no fim do mês. Outra pesquisa, da CNDL/SPC Brasil, revela que 47% dos jovens da Geração Z não realizam o controle de suas finanças, e 37% já tiveram o nome negativado. Apenas 17,8% dos brasileiros conseguem cobrir os gastos e ainda poupar. O cenário é agravado por uma combinação de fatores, incluindo altas taxas de desemprego, inflação e falta de planejamento e educação financeira.

Como uma forma de remediar a situação, uma solução adotada pelas empresas como pauta educacional para seus clientes é o Open Finance. A principal ideia por trás do conceito é promover maior competição e inovação no setor financeiro, permitindo que consumidores e empresas tenham acesso a uma gama mais ampla de produtos e serviços financeiros personalizados através do compartilhamento de dados. Com o Open Finance e a constatação que o usuário detém os direitos sobre suas informações, é possível abrir espaço para que o acompanhamento e entendimento do usuário sobre sua própria situação financeira seja simplificado.

Iniciativas como essa têm conscientizado as pessoas sobre a importância de poupar e planejar finanças. Ao serem munidos de ferramentas e informações convenientes e personalizadas, os usuários conseguem tomar melhores decisões sobre o seu dinheiro. É o exemplo da empresa Oinc, que desenvolveu sua solução para atuar ao longo de todo processo de Open Finance em conjunto com a startup klavi, que ajuda empresas a tomarem decisões baseadas em dados e analytics prioritariamente através da inovação proporcionada pelo modelo.

Na prática, os serviços desenvolvidos com a Oinc são intrinsecamente ligados ao Open Finance. Neste ponto, a klavi atua como um parceiro que permite o acesso a este ecossistema, possibilitando que a Oinc forneça as conexões bancárias do Open Finance Regulado aos usuários. Por meio disso, se o usuário comprou algo de R$4,50, a Oinc, com a tecnologia da klavi, pode arredondar a compra para R$5,00 e guardar automaticamente os R$0,50 excedentes, ajudando o usuário a poupar dinheiro com uma melhor administração dos gastos, iniciando, dessa forma, sua educação financeira na prática.

“Conseguimos mostrar com as ferramentas que pequenos atos, feitos de forma recorrente, geram grandes resultados, e que entender os motivos dos problemas financeiros e propor soluções customizadas é muito mais eficiente do que responsabilizar a própria pessoa por gerenciar sozinha um controle financeiro pessoal com direcionamentos genéricos”, explica Bruno Moura, diretor de negócios da klavi.

Com a tecnologia, é possível poupar em 1 ano, considerando um perfil de renda média, mais de R$1.000,00 automaticamente, somente com o arredondamento de centavos. Alinhado a outras formas de guardar automaticamente e o rendimento de cada aporte, os resultados conseguem ser significativamente maiores.

“O Open Finance abre portas para o surgimento de soluções acessíveis e personalizadas. A simplicidade da solução da Oinc, que funciona automaticamente, se encaixa na vida corrida de quem nem sempre tem tempo para cuidar de dinheiro. Queremos mostrar que existe um caminho para retomar o controle financeiro, sem complicações”, comenta o CEO da Oinc, Gabriel Duarte.

Com a parceria entre a klavi e a Oinc, os usuários já guardaram mais de R$500 mil somente em centavos desde julho de 2022. Para Bruno Moura, porta-voz da klavi, isso mostra que, embora o impacto individual de guardar alguns centavos a cada compra possa ser pequeno, ele não pode ter seu valor subestimado quando feito de forma recorrente. “Uma vez que a pessoa entende o impacto de uma melhor educação financeira, aplicado em seu próprio contexto, é onde existe o potencial de crescimento. Aquilo, que era chato e trabalhoso, agora tem um sentido novo”, comenta Moura.

Hoje, as duas empresas contam com mais de 10 mil pessoas impactadas positivamente pela tecnologia, apenas colocando suas finanças no “piloto automático” e melhorando a relação com o dinheiro.

“Para nós, um dos momentos mais gratificantes é quando recebemos um feedback de algum de nossos usuários que nunca havia conseguido sequer juntar dinheiro antes, e agora está comprando algo que sempre desejou ou dando um passo importante em sua vida. Com o Open Finance, conseguimos acesso a um ambiente no qual os usuários têm a segurança e a conveniência de compartilhar seus dados e buscar serviços que façam sentido para eles”, finaliza Moura.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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