Pesquisa revela que 77% dos entrevistados ainda buscam vagas temporárias neste final de ano

Pesquisa revela que 77% dos entrevistados ainda buscam vagas temporárias neste final de ano

Levantamento mostra também que mais de 40% dos entrevistados priorizam vagas que ofereçam possibilidade de efetivação

O final do ano sempre representa um cenário propício para quem procura uma oportunidade temporária de emprego. Em 2024, a realidade não está sendo diferente. Segundo uma pesquisa realizada pelo Mission Brasil, maior ferramenta de serviços recompensados do país, cerca de 80% das pessoas estão se  candidatando para uma vaga temporária nesta reta final do ano. Ainda segundo o levantamento, que ouviu 200 usuários, mais de 50% do público possui pretensão de ganhar até um salário mínimo.

A alta procura pelas vagas temporárias vai de encontro a um mercado aquecido no que diz respeito a oportunidades de final de ano. Um estudo publicado pela Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Assertem), aponta que o país deve contar com mais 450 mil novos contratos de trabalho provisórios até a virada de 2024.

O levantamento do Mission Brasil revela ainda que 43,5% dos entrevistados informaram ganhar atualmente até um salário mínimo, enquanto outros 43,5% possuem uma renda entre um e três salários. Apenas 8,5% relataram rendimentos entre três e cinco salários, e 4,5% recebem acima de cinco salários.

“O aumento expressivo na procura por vagas temporárias é reflexo da necessidade de complemento de renda para muitos brasileiros, que sofrem com aumento de preços, aliado às oportunidades oferecidas pelo mercado no final do ano”, explica Thales Zanussi, CEO e fundador da Mission Brasil.

A motivação para buscar uma oportunidade temporária também foi analisada. O complemento da renda foi o principal motivo apontado por 55% dos entrevistados. Outras razões incluem o ganho de experiência (17%) e a busca por maior flexibilidade e benefícios (13,5%).

O estudo também indica que 31% dos entrevistados preferem contratos com duração de quatro a seis meses. Em seguida, 28% buscam contratos de três meses, enquanto as vagas com duração de dois ou um mês atraem 20% dos participantes cada. Quando perguntados sobre possibilidades de efetivação, 69% classificaram como um fator muito importante.

“Esses dados mostram que os brasileiros estão se adaptando às demandas econômicas atuais e buscando soluções práticas para equilibrar suas finanças. As vagas temporárias surgem como uma opção viável além da renda extra, como a aquisição de experiência e o desenvolvimento de novas habilidades”, explica Zanussi.

Ainda segundo a pesquisa da plataforma, entre os setores com maior demanda por vagas temporárias, atendimento ao cliente lidera com 22% das intenções de candidatura. Em seguida, aparecem as funções de shopper (19%), vendedor (10%) e atendente geral (8%). Recepcionista (6%), auxiliar geral (4%), auxiliar de produção (4%) e estoquista (3%) também são citados entre as preferências de vagas. No recorte por áreas de atuação, o mercado de alimentos e bebidas é o mais buscado, com 20% das respostas. O mercado de eletrônicos representa 16% das intenções, seguido por cosméticos e logística, com pouco mais de 14% cada. Vestuário fica logo depois, com 11,9% das respostas, já turismo e brinquedos e produtos infantis empatam com 7,8% cada.

Em relação ao perfil dos entrevistados, a maioria das pessoas que procuram vagas temporárias são mulheres (55%), entre 29 e 38 anos (43%). A preferência pelo trabalho remoto foi outro destaque da pesquisa, com mais de 40% das respostas. Para o CEO do Mission, esse fator revela mudanças no futuro do trabalho, “o brasileiro tem buscado vagas remotas que possibilitem maior flexibilidade ao mesmo tempo que garanta a continuidade no mercado de trabalho”, conclui o executivo.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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