Para este novo ano será que sua marca está bem posicionada?
O tempo desgasta a essência da marca e pode até mesmo representar o contrário do que ela faz
O início de um novo ano é mais do que uma mudança no calendário; é uma oportunidade para as empresas refletirem sobre seu posicionamento no mercado e ajustarem sua estratégia para os desafios e oportunidades que estão por vir. O reposicionamento de marca surge como uma ferramenta indispensável para empresas que buscam se manter relevantes em mercados cada vez mais dinâmicos. Eros Gomes, especialista em marcas da Cross Design Studio, compartilha sua experiência com o caso da Mochon, um exemplo que demonstra o impacto de um reposicionamento estratégico bem-sucedido.
Originalmente criada para atuar em manutenção civil, a Mochon Resolve (agora Mochon – Soluções Inteligentes em Vidro), passou por uma expansão de serviços tão abrangente que os próprios sócios perderam clareza sobre o propósito da empresa. “Na primeira reunião, cada sócio tinha uma ideia diferente do que a empresa fazia. Não havia alinhamento, e isso se refletia na comunicação com o mercado e até na cultura interna”, explica Eros. Através de ferramentas de diagnóstico e um processo colaborativo, a empresa redefiniu seu propósito e posicionamento, tornando-se uma referência como solucionadora de problemas estratégicos, muito além de sua atuação técnica inicial.
O reposicionamento de marca não é apenas uma revisão visual ou de comunicação; é uma reestruturação que atinge todos os aspectos do negócio. “Para a Mochon, foi essencial reconstruir a identidade verbal e visual, mas o verdadeiro impacto veio da clareza de propósito que conseguimos gerar. Isso transformou a maneira como os sócios, colaboradores e clientes viam a empresa”, destaca Eros.
Empresas que optam por um reposicionamento no início do ano têm a vantagem de alinhar novas estratégias desde o planejamento anual. Segundo Eros, o reposicionamento é especialmente relevante para empresas que enfrentam queda de vendas, falta de engajamento do público ou mudanças drásticas no mercado. Ele explica que o processo não é apenas corretivo, mas também uma oportunidade para reposicionar a marca como líder em seu segmento, como foi o caso do Nubank e de outras empresas que revolucionaram seus setores através de rebranding estratégico.
Além de reposicionar a marca para o mercado externo, o processo também ajuda a alinhar a cultura interna, essencial para a implementação bem-sucedida da nova estratégia. Eros ressalta: “Um reposicionamento eficaz é aquele que resolve problemas internos e externos, conectando a essência da empresa às expectativas do público.”
Para 2025, a mensagem de Eros Gomes é clara: o reposicionamento de marca não é apenas uma opção, mas uma necessidade estratégica para empresas que desejam se destacar em mercados competitivos. Com a combinação de ferramentas certas, visão estratégica e execução precisa, a renovação da marca pode ser o passo decisivo para o sucesso no ano que se inicia.
