Programa Indústria Acolhedora atua como elo entre o Sistema Fiep, parceiros e indústria

Programa Indústria Acolhedora atua como elo entre o Sistema Fiep, parceiros e indústria

A empregabilidade é um dos principais desafios que a indústria paranaense enfrenta para sustentar sua evolução. O setor, que corresponde a 26,1% do PIB estadual e é o quarto principal parque fabril do Brasil, tem dificuldade para preencher todas as vagas ofertadas. “A indústria do nosso estado cresce acima da média nacional e tem potencial para se desenvolver muito mais, mas precisa de profissionais capacitados para acompanhar os avanços tecnológicos e ocupar os milhares de postos de trabalho que são abertos pelas empresas”, afirma o presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Vasconcelos.

Para se ter ideia, de acordo com o Mapa do Trabalho Industrial, levantado pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), será preciso qualificar 1,1 milhão profissionais entre 2025 e 2027 para atender à necessidade desse período. Para cumprir a sua missão e atender à demanda urgente da indústria, o Sistema Fiep tem proposto soluções que vão além da oferta cursos de qualificação profissional em diversas áreas. Uma das mais relevantes é o programa Indústria Acolhedora.

Criado pelo Sistema Fiep, por meio do Sesi Paraná, objetiva apoiar as indústrias na integração de pessoas migrantes, atendendo à crescente demanda humanitária e por mão de obra. O Programa Indústria Acolhedora foca na empregabilidade e atua como elo entre as casas do Sistema Fiep, parceiros e a indústria, promovendo a inclusão social e econômica e a multiculturalidade, contribuindo para um ambiente de trabalho mais diversificado e inovador.

Empregabilidade e inclusão

Um grupo de cinco indústrias de Ampére, no Sudoeste do estado, está oferecendo um novo começo para 44 migrantes venezuelanos, trazidos para a cidade por meio da Operação Acolhida e contando com o Indústria Acolhedora. Durante o segundo semestre de 2024, as pessoas migrantes fizeram cursos de Língua Portuguesa, Educação Financeira e Formação Ética no Sesi, preparando-se para uma vida autônoma e produtiva no Brasil.

Segundo Leonardo Krindges, um dos empresários à frente da iniciativa, tudo foi desenhado para garantir que os migrantes tenham uma adaptação tranquila, tanto à cultura local quanto ao ambiente de trabalho. “Nosso objetivo foi estruturar algo que tivesse grandes chances de sucesso. Buscamos entender onde isso já funcionava bem e aprendemos com iniciativas de cidades como Toledo, que há anos acolhem diversas etnias”, comenta o empresário.

Krindges destaca a importância do envolvimento da comunidade para o sucesso do projeto. “Não queríamos que fosse apenas uma ação de um grupo de empresas. Desde o início, envolvemos lideranças municipais e entidades, para que a sociedade estivesse consciente de que esse projeto pode dar certo. Acolhemos essas pessoas para que se sintam parte de Ampére”, afirma. “Esse projeto piloto está sendo muito exitoso e nossa expectativa é abrir novas oportunidades não só para migrantes da Venezuela, mas de outras regiões do Brasil que enfrentam dificuldades. Queremos crescer juntos, garantindo que nossa região continue se desenvolvendo”, conclui.

O Programa Indústria Acolhedora representa um avanço significativo para a inserção social e econômica de pessoas migrantes no Paraná. Ao alinhar-se aos ODS 4 e ODS 8, não só fortalece a economia local, mas também promove uma sociedade mais justa e inclusiva. Por meio da educação e do trabalho decente, o Sesi Paraná reforça seu compromisso com o desenvolvimento humano e com a construção de um futuro mais equitativo para todos.

Para saber mais sobre o programa acesse:

www.sesipr.com.br/industriaacolhedora

Crédito da foto: Adobe Stock

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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