Falhas em previsões financeiras podem causar prejuízos em ações de empresas

Falhas em previsões financeiras podem causar prejuízos em ações de empresas

Erros podem impactar o valor de mercado em 76% dos casos

Para os executivos de finanças (CFOs) e de controladoria, um dos maiores desafios — e talvez o mais crítico — é a gestão manual de dados e análises financeiras. Esse problema não apenas compromete a eficiência operacional, mas também impacta diretamente o valor de mercado das empresas.

De acordo com um estudo da KPMG, 21% dos executivos relataram perdas superiores a 10% nas ações de suas empresas devido a falhas nas previsões financeiras, enquanto 5,4% enfrentaram prejuízos acima de 20%. Esses erros podem impactar o valor de mercado em 76% dos casos. Segundo Alysson Guimarães, CEO da LeverPro, empresa de soluções tecnológicas de inteligência, report e otimização da gestão financeira, esses índices são um forte indicativo da necessidade urgente de modernização das finanças corporativas.

Para ele, a maioria dos executivos já entende a importância da automação financeira, mas a implementação eficaz ainda enfrenta barreiras. “A gestão baseada em planilhas, mesmo as digitais, continua sendo um gargalo”, afirma Guimarães.

Ele destaca que, apesar dos avanços tecnológicos, menos da metade dos departamentos financeiros em grandes mercados internacionais consegue se livrar das planilhas. “No exterior, pesquisas apontam que menos da metade dos departamentos de finanças usa outras ferramentas no lugar das planilhas de Excel. Isso gera um desperdício de 96 mil horas por ano com essas tarefas manuais, as quais custam 6,1 bilhões de dólares”, explica o especialista, referindo-se às informações da pesquisa, realizada com 830 mil empresas, da Datarails.

Segundo Guimarães, tecnologias em inteligência e automação da gestão de finanças conseguem entregar relatórios precisos, auxiliando na tomada de decisões estratégicas. Integração com softwares de ERP e produção de relatórios personalizados são funcionalidades indispensáveis. Além disso, devem gerar insights, análises, indicadores, gráficos, simulação de cenários, construção de orçamentos, projeções e automatização das demonstrações financeiras de forma intuitiva.

A LeverPro atende médias e grandes empresas, de diversas atividades econômicas, como saúde, indústria, construção civil, serviços e holdings. “A solução tecnológica oferecida realiza todas as demonstrações financeiras (tais como DRE, balanço patrimonial, DFC, DMPL, DVA, DRA e notas explicativas) 100% automatizadas e integradas com o ERP da empresa”, destaca Guimarães.

Dessa forma, continua ele, projeções e relatórios de tesouraria são gerados de forma automatizada também. Há um módulo avançado de planejamento e gestão orçamentária, de forma colaborativa e com governança; os indicadores e dashboards são personalizados e em tempo real. “Obtém-se a criação, comparação e análise de múltiplos cenários”, resume o CEO da LeverPro.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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