Grupo Risotolândia prevê crescer 15% no setor privado e 10% no público em 2025

Grupo Risotolândia prevê crescer 15% no setor privado e 10% no público em 2025

Entre as ações programadas para este ano, estão a construção da maior cozinha industrial do Brasil, aumento do setor de panificação, mais maquinário e novas tecnologias

Com mais de 70 anos de atividade, o Grupo Risotolândia, com sede na cidade de Araucária (PR), entra em 2025 com metas ousadas, porém realistas, estimando crescimento de 15% no setor privado e 10% no público. Nos últimos 5 anos, o Grupo dobrou de tamanho e passou a figurar com um dos quatro principais players brasileiros no segmento de refeições coletivas, sendo líder na região Sul. Para 2025, a projeção do Grupo é crescer pelo menos 12% organicamente.

Em 2024, o Grupo Risotolândia alcançou faturamento de R$ 729 milhões e projeta um marco ainda mais expressivo: R$ 1 bilhão até 2026. Para isso, a escalada do Grupo é alicerçada também pelo crescimento de cada uma das suas empresas – Risotolândia Restaurantes Corporativos, Risotolândia Saúde, Risotolândia Serviços Inteligentes de Alimentação, It’s Cool (refeições para escolas particulares); Campodoro (Logística e transporte), R Facilities e Eat’s Good (refeições prontas).

Para 2025, além de manter o ritmo já consolidado no fornecimento de mais de 550 mil refeições por dia, o Grupo programa sua expansão nos negócios e por meio de investimentos na construção da maior cozinha industrial do Brasil, aumento da área de panificação, novos e ampliados maquinários e novas tecnologias.

“Os investimentos visam aumentar a produtividade e melhorar ainda mais a qualidade dos produtos que oferecemos. Entregamos mais de 550 mil refeições por dia, sendo cerca de 230 mil transportadas prontas, o que aumenta ainda mais a nossa responsabilidade”, explica Carlos Humberto de Souza, Diretor-presidente do Grupo Risotolândia.

A estimativa de crescimento do Grupo Risotolândia (15% no setor privado e 10% no público) tem endereço certo: foco no setor privado (indústria e escolas), nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, e no setor público (merenda escolar), no Paraná e em Santa Catarina.

Com atuação em diversos segmentos, em 2024 o Grupo Risotolândia confirmou suas expectativas para o período, com crescimento de 14%. Já nos últimos três anos, o crescimento foi mais significativo em áreas como saúde (125%), empresas (67%), escolas particulares (136%) e facilities (820%), evidenciando a capacidade de adaptação e inovação do Grupo.

A expansão projetada para 2025 deve ampliar ainda mais o crescimento e a produtividade. Para isso, estão sendo investidos 17 milhões na construção da maior cozinha industrial do Brasil e 1 milhão nas melhorias do setor de panificação.

Maior cozinha industrial do Brasil

Os investimentos refletem a consolidação do Grupo, que hoje fornece mais de 550 mil refeições por dia, para escolas, hospitais, presídios e empresas atendidas pela Risotolândia Restaurantes Corporativos.

A reforma e ampliação da sua cozinha central, em Araucária/PR, unificará duas operações que antes ficavam separadas, tornará as operações do Grupo Risotolândia ainda mais produtivas e seus processos mais humanizados, uma vez que os equipamentos foram especialmente desenvolvidos a partir de diversos estudos específicos.

Hoje, o Grupo Risotolândia produz mais de 230 mil refeições por dia apenas na planta de Araucária. Com o projeto de construção da maior cozinha industrial do Brasil, a empresa projeta um aumento de até 30% nessa capacidade produtiva.

Para isso, a área total da nova unidade de produção unificada terá 4 mil m². As áreas de transformação (cárneos, grãos, complementos, líquidos e sobremesas) aumentarão, aproximadamente, para mais de 1.670m², as áreas processuais (pré-processo/pós-processo), cerca de 540m², de estoque, mais de 230m², e as câmaras frias (resfriadas e congeladas), cerca de 470m².

Além da parte estrutural, a nova cozinha recebeu investimentos também em equipamentos, como reatores, caldeiras convencionais, cozedor basculante, forno contínuo, máquinas envasadoras, câmaras frias, compressores de ar-comprimido, forno combinado e novos chillers, equipamentos que refrigeram a água transportada por tubulações e resfriam o ar a ser enviado pelos sistemas de climatização de ambientes, permitindo o controle da temperatura e umidade relativa. Além dos benefícios diretos, isso tudo deixará o trabalho mais humanizado para todos que lá estão, e irá trazer ainda mais qualidade e padrão nos processos.

Já o setor de panificação, com a compra de novos equipamentos, ampliação e readequação de espaços, terá a capacidade de produção aumentada, de 80 mil pães por dia para 120 mil. Esse volume hoje é todo destinado à demanda dos atendimentos do Grupo Risotolândia.

O projeto da nova cozinha já está 31% concluído, com inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2026.  O setor de panificação deve estar em funcionamento com a sua nova capacidade já em abril de 2025.

Futuro Sustentável

No campo da sustentabilidade e ESG, o Grupo Risotolândia mantém ainda como prioridade os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável) e o ODS 4 (Educação de Qualidade).

Projetos como o Ciclo Bom, que promove a coleta de resíduos recicláveis, e a participação na Chamada SESI ESG são exemplos de iniciativas que reforçam seu compromisso com a sustentabilidade.

No ano passado, a empresa lançou os projetos Raízes Ristolândia e NetZero. O primeiro, iniciado em 2024 e que se estende até o final de 2025, conta com a parceria do Sebrae, uma iniciativa que vai capacitar 75 pequenos produtores rurais paranaenses, em especial inseridos na agricultura familiar. Dentre esses produtores, alguns são o foco do segundo projeto, iniciado em meados de setembro/2024, que é um braço do Raízes Risotolândia e incentiva a emissão de carbono zero, contando com o apoio de duas associações de cooperativas do Paraná, a Coop Hort e a Copavale, respectivamente nas cidades de São José dos Pinhais e Cerro Azul. Cada Associação reúne 15 agricultores familiares.

O NetZero quer incentivar os agricultores na produção com redução de emissões de gases de efeito estufa e mitigar as mudanças climáticas. Para isso, minimizar o uso de combustíveis fósseis e promover a conservação do solo e da biodiversidade.

O incentivo à emissão de carbono zero e às práticas agrícolas sustentáveis podem resultar tanto no sequestro como na estocagem de grandes quantidades de gás carbônico da atmosfera, o que contribui na preservação do meio ambiente e na mitigação das mudanças climáticas.

As ações dos projetos colocam em prática os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, a prevenção ao trabalho infantil e o incentivo ao aprimoramento das mulheres agricultoras para a produção.

Ainda no âmbito da sustentabilidade e estratégia de ESG, a Campodoro (empresa de transporte e logística do Grupo Risotolândia) investiu mais de R$ 1 milhão na aquisição de dois veículos elétricos (caminhões-baú), com capacidade para até 3.5 toneladas de carga seca, reforçando o investimento e a preocupação da empresa com tecnologias sustentáveis. A aquisição dos veículos elétricos reforça o emprego das práticas de ESG ao colaborar com o meio ambiente e na redução de CO2.

A gestão responsável de recursos é outro foco de atenção da empresa, com o programa Atitude 10, Desperdício 0, que implementa o consumo consciente e o gerenciamento de recursos baseado nos 4Rs: Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Repensar. Em 2024, 99,9% da energia utilizada pela empresa na unidade central de Araucária foi renovável.

Em 2024 a empresa recebeu o Selo ESG em Foco e o certificado SESI ODS, reconhecimentos que destacam seu papel como referência no setor. Porém, para o Grupo Risotolândia, a maior conquista é o legado que está sendo construído para as futuras gerações.

Alinhado com a Agenda 2030, o Grupo Risotolândia traça metas ambiciosas para os próximos anos também na manutenção do foco na segurança alimentar, na qualidade de vida e no desenvolvimento sustentável.

Recentemente, o Grupo Risotolândia apresentou seu Relatório de Sustentabilidade, referente ao período de 1º de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023. Além de discorrer sobre a agenda de sustentabilidade corporativa, o Grupo demonstra como gera valor aos diversos públicos com os quais se relaciona, incluindo cotistas, empregados, fornecedores, clientes e sociedade.

O Relatório de Sustentabilidade segue os padrões estabelecidos pela Global Reporting Initiative (GRI) e busca atender às normas SASB (Sustainability Accounting Standards Board), conectando estratégias aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Foi elaborado pelo Comitê de Sustentabilidade e apreciado pela Diretoria de Gente & Sustentabilidade Corporativa, pelo CEO e pelo Conselho de Administração da Risotolândia.

O Grupo Risotolândia está presente em mais de 300 cidades brasileiras em sete estados: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Atualmente, conta com mais de 5 mil colaboradores, sendo 86% mulheres. O Grupo Risotolândia já recebeu o Hazard Analysis and Critical Control Points, sistema internacionalmente reconhecido de gestão de segurança alimentar.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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