Cemitério Vertical de Curitiba completa 35 anos

Cemitério Vertical de Curitiba completa 35 anos

Pioneiro no conceito de sepultamento vertical, empreendimento se destaca como uma das maiores necrópoles da América Latina

O Cemitério Vertical de Curitiba completa 35 anos de história, consagrando-se como um marco de pioneirismo e inovação no segmento cemiterial e atendimento funeral. Fundado em 1989, foi um dos primeiros a implantar o conceito de sepultamento vertical no Brasil, trazendo uma nova perspectiva sobre o luto e a preservação ambiental. Ao longo de sua trajetória, o Cemitério Vertical de Curitiba já fez mais de 34 mil sepultamentos e 8 mil cremações, consolidando sua posição como  uma das maiores necrópoles da América Latina.

“Desde a fundação, o Cemitério Vertical tem o compromisso de oferecer um serviço que prioriza acolhimento e respeito. Esse propósito se reflete no trabalho dos nossos quase 300 colaboradores, que atuam com dedicação em todas as etapas do atendimento às famílias. A abordagem humanizada é uma prática diária que ganha ainda mais destaque em datas simbólicas, como o Dia de Finados, quando todos os funcionários, incluindo a direção, estão presentes para receber os visitantes, oferecer apoio e prestar homenagens”, conta o diretor Newton Cabral Fernandes.

A trajetória do Cemitério Vertical é marcada por inovação e evolução contínua. De uma estrutura pioneira nos anos 1980 a um espaço moderno e de ampla capacidade, o cemitério sempre manteve o foco na qualidade dos serviços e no conforto das famílias. Seu crescimento vai além da expansão física, refletindo um compromisso constante com a excelência no atendimento e no suporte ao luto.

Inicialmente planejado para atender Curitiba, o empreendimento expandiu sua atuação para toda a região metropolitana, acompanhando o crescimento populacional. “O projeto foi concebido na década de 80, quando a população de Curitiba era de pouco mais de um milhão de habitantes. Buscando acompanhar as necessidades dos nossos clientes, traçamos uma estratégia mercadológica para atender toda a Grande Curitiba, que soma cerca de 3,2 milhões de moradores, segundo o Censo do IBGE de 2021”, explica Fernandes.

Localizado no bairro Tarumã, próximo à região central de Curitiba, o empreendimento ocupa um terreno de 70 mil m², com 20 mil m² de área construída, abrigando 17.280 lóculos e 34.320 gavetas de ossuário. Em 2017, ampliou seus serviços e inovou mais uma vez com a inauguração do primeiro crematório de Curitiba.

A empresa também conta com um ponto de atendimento às famílias enlutadas no centro da cidade, ao lado do Serviço Funerário Municipal. O objetivo é proporcionar facilidade de acesso e mais conforto àqueles familiares que são responsáveis por tratar dos trâmites burocráticos relativos a funeral e sepultamento.

O diretor Carlos Camargo enfatiza que, “ao completar 35 anos, o Cemitério Vertical não apenas celebra sua longevidade, mas também reafirma seu compromisso com a comunidade. A paixão pelo trabalho, evidenciada por cada membro da equipe, permanece intacta, refletindo o mesmo entusiasmo e dedicação que marcaram o início da nossa história”.

Compromisso com a sustentabilidade

O Cemitério Vertical de Curitiba foi um dos primeiros do Brasil a adotar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) e a investir em energia renovável por meio de placas solares. Além disso, seu sistema construtivo evita a contaminação do lençol freático e conta com tratamento de efluentes gasosos, garantindo que os processos naturais de decomposição ocorram de forma controlada e segura para o meio ambiente.

Mais do que um espaço de despedida, o Cemitério Vertical se dedica ao suporte emocional das famílias. Oferece gratuitamente serviços de apoio psicológico e mantém uma revista informativa para fortalecer a comunicação e ajudar as pessoas a lidarem com o luto de forma saudável e respeitosa. Conta com quatro capelas para velórios e um auditório central com capacidade para 340 pessoas sentadas e 2 mil em pé, onde são realizadas cerimônias fúnebres.

“Além de preservar o legado daqueles que partiram de forma digna, o Cemitério Vertical dedica atenção especial a quem fica. O apoio às famílias não termina no momento do sepultamento, pois oferecemos suporte contínuo para auxiliar as pessoas a lidarem com o luto. Esse cuidado no pós-cerimônia reflete a filosofia da empresa de valorizar o ser humano e proporcionar um atendimento humanizado e compassivo”, destaca o diretor Carlos Camargo.

História

Ao longo da década de 1980, o projeto se consolidou, sendo concluído em 1989 com a inauguração do primeiro bloco do cemitério. A inovadora rampa interna, que permitia cortejos mais suaves e simbólicos, logo se tornou a marca registrada do local. A primeira venda de gavetas (lóculos) aconteceu em 1986, antes mesmo da conclusão da obra, e logo após a inauguração, o Cemitério Vertical já era um sucesso comercial.

Em 1990, o Cemitério Vertical de Curitiba realizou seu primeiro sepultamento e, em 1991, introduziu o conceito de Direito de Sepultamento, um produto pioneiro, idealizado por seu fundador Nelson Fernandes, que consistia em um plano de locação temporária de jazigos que possibilitou acesso a sepultamentos dignos a preços acessíveis. Durante os anos 90, o cemitério expandiu suas instalações e inovou com o lançamento de novos serviços, como o ossuário, que permitia a guarda dos restos mortais e das cinzas dos falecidos. Fernandes também desenvolveu o Detectovida, dispositivo projetado para monitorar sinais vitais após o sepultamento, inspirado por casos de catalepsia.

Nelson Fernandes faleceu em 2020, deixando um legado de inovação e humanização. Seu sonho, que começou com uma ideia ousada, permanece vivo por meio de suas realizações e do impacto profundo que causou na forma como os brasileiros lidam com o luto e os sepultamentos.

“Sendo a morte um evento que iguala a todos nós, um cemitério não poderia promover qualquer tipo de segregação. A proposta deveria ter como base o respeito e a dignidade das famílias, sem levar em conta seu poder aquisitivo”, dizia Nelson Fernandes, criador do Cemitério Vertical de Curitiba.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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