Estimativa de fevereiro prevê safra de 323,8 milhões de toneladas em 2025

Estimativa de fevereiro prevê safra de 323,8 milhões de toneladas em 2025

Algodão e soja batem recorde

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar um recorde de 323,8 milhões de toneladas em 2025, de acordo com a estimativa de fevereiro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (13) pelo IBGE. Este resultado é 10,6%, ou 31,1 milhões de toneladas, maior do que a safra obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas) e 0,5% menor (1,6 milhão de toneladas) do que a estimativa de janeiro de 2025.

A área a ser colhida deve ser de 81,0 milhões de hectares, um aumento de 2,4% frente à área colhida em 2024 (1,9 milhão de hectares a mais). Em relação ao mês anterior, a área a ser colhida aumentou em 28.921 hectares (0,0%).

Em relação à produção, algodão e soja devem bater recordes em 2025. A estimativa para a produção de algodão é de 9,0 milhões de toneladas, um acréscimo de 1,8% em relação à safra de 2024 e um acréscimo de 0,2% (19.979 toneladas) com relação ao mês de janeiro. Enquanto a soja registrou aumento de 13,4% em comparação à safra do ano passado, chegando a 164,4 milhões de toneladas. Em relação a janeiro, houve um declínio de 1,3% ou 2,2 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa da produção foi de 124,8 milhões de toneladas, crescimento de 0,5% em relação a estimativa do mês anterior (janeiro) e de 8,8% em relação ao volume produzido em 2024.

Em relação a janeiro, houve aumentos nas estimativas da produção do café canephora (1,5% ou 15 482 t), da aveia (1,2% ou 12 300 t), do arroz (0,7% ou 81 765 t), do milho 2ª safra (0,6% ou 579 011 t), da batata 2ª safra (0,3% ou 4 069 t) e do milho 1ª safra (0,2% ou 60 279 t), porém, declínios nas estimativas da produção da batata 1ª safra (-4,8% ou -100 154 t), do feijão 1ª safra (-1,9% ou 23 577 t), da uva (-1,7% ou -34 385 t), do sorgo (-1,6% ou -67 695 t), da soja (-1,3% ou -2 174 276 t), do feijão 2ª safra (-1,1% ou -15 292 t), do trigo (-0,6% ou -40 255 t), do feijão 3ª safra (-0,3% ou -2 090 t), da batata 3ª safra (-0,1% ou -735 t), do café arábica (-0,1% ou -1 426 t) e da cevada (-0,0% ou -100 t).

O gerente da pesquisa, Carlos Barradas, explicou a queda da estimativa da soja de janeiro para fevereiro. “Houve perdas registradas no estado do Rio Grande do Sul, por conta da falta de chuvas neste início de ano”, explicou Barradas.

As cinco regiões tiveram alta nas estimativas de produção: Centro-Oeste (10,7%), Sul (11,7%), Sudeste (12,1%), Nordeste (10,2%) e Norte (3,5%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumentos na produção a Nordeste (0,3%), a Sudeste (1,2%) e a Centro-Oeste (0,6%), enquanto a Região Norte (-0,1%) e a Sul (-3,2%) apresentaram declínios.

Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 29,8%, seguido pelo Paraná (13,6%), Goiás (11,5%), Rio Grande do Sul (11,4%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (5,6%), que, somados, representaram 79,8% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,4%), Sul (27,0%), Sudeste (9,0%), Nordeste (8,8%) e Norte (5,8%).

As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram em Goiás (940 856 t), em Minas Gerais (341 149 t), no Paraná (284 300 t), na Bahia
(76 400 t), no Maranhão (15 655 t), no Tocantins (4 521 t), em Pernambuco (4 018 t), no Amapá (835 t) e no Piauí (253 t), enquanto as variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-3 214 922 t), em Rondônia (-26 497 t), em Alagoas (-771 t) e no Rio de Janeiro (-265 t).

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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