80% da Geração Z acreditam que mudar de emprego é essencial para o crescimento profissional

80% da Geração Z acreditam que mudar de emprego é essencial para o crescimento profissional

Profissionais mais jovens estão mais dispostos a buscar novas oportunidades

A Geração Z tem causado impactos no mercado de trabalho nos últimos anos. Dados indicam que esses profissionais estão cada vez mais atentos à busca por condições justas e vantajosas ao escolher um emprego.

Uma pesquisa realizada pela Monster revelou que 80% dos jovens dessa geração, que terão até 28 anos em 2025, consideram a mudança de emprego fundamental para o crescimento profissional.

Esse cenário reforça a importância de estratégias eficazes de retenção de talentos, uma vez que esses profissionais estão mais seletivos e buscam oportunidades alinhadas às suas expectativas e valores.

Geração Z representa parcela significativa do mercado

Atualmente, a Geração Z corresponde a cerca de 25% da força de trabalho, e esse percentual deve atingir 30% nos próximos cinco anos, segundo um levantamento da McKinsey.

Especialistas apontam que a flexibilidade é um dos principais fatores considerados por esses jovens na escolha de um emprego. Eles buscam oportunidades que respeitem seu ritmo de trabalho, evitando jornadas exaustivas e pouco produtivas.

Além disso, essa geração prioriza empregos que estejam alinhados aos seus valores. Temas como sustentabilidade e diversidade têm ganhado destaque entre suas preocupações ao ingressar no mercado.

Empresas enfrentam desafios para lidar com profissionais jovens

As diferenças geracionais têm gerado desafios nas relações de trabalho. De acordo com um levantamento do Ecossistema Great People & GPTW, 68% dos profissionais consideram a Geração Z mais difícil de lidar.

O estudo também aponta que, para as gerações anteriores, esses jovens são vistos como pouco comprometidos e impacientes na busca por crescimento profissional.

Para minimizar esses conflitos, a GPTW sugere que o diálogo seja incentivado dentro das organizações. A dificuldade em ouvir e entender diferentes visões contribui para os desentendimentos entre as gerações.

Relação com a Geração Z impacta a rotatividade

Os jovens da Geração Z têm mais chances de deixar um emprego quando as condições não são atrativas. Assim, empresas que não valorizam as necessidades desse grupo podem enfrentar altos índices de turnover.

O indicador mede a rotatividade nas organizações, ou seja, a relação entre as demissões e as novas contratações em determinado período.

Para saber como calcular o turnover, é necessário somar o número de admissões e desligamentos, dividir o resultado por 2 e, em seguida, dividir esse valor pelo total de colaboradores. Por fim, multiplica-se por 100 para obter a taxa percentual.

Portanto, compreender as demandas da Geração Z e adaptar as práticas empresariais pode melhorar a retenção de talentos. Afinal, 8 em cada 10 jovens deste grupo consideram a mudança de emprego um passo essencial para o desenvolvimento profissional.

Entender os jovens é essencial para o futuro do mercado de trabalho

Para conquistar melhores resultados com os profissionais da Geração Z, especialistas destacam a importância da saúde mental. Os impactos da pandemia aumentaram as questões relacionadas a esse tema, principalmente entre os mais jovens.

Empresas que investem no crescimento interno de seus colaboradores tendem a reter talentos com mais eficácia. Se um jovem percebe que está estagnado, aumentam as chances de ele buscar uma vaga na concorrência.

Além disso, é fundamental que líderes busquem compreender as diferentes gerações e suas particularidades. Esse aprendizado contribui para um ambiente de trabalho mais harmônico e produtivo.

Investir em um ambiente organizacional saudável e em novas tecnologias também contribui para melhorar a relação entre as gerações. Essas iniciativas ajudam a reduzir conflitos, acompanhando as transformações do mercado de trabalho.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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