Golpes via SMS disparam no Brasil e geram crise de confiança

Golpes via SMS disparam no Brasil e geram crise de confiança

Em um Brasil onde 7 em cada 10 pessoas desconfiam de promoções por SMS, nova tecnologia busca devolver segurança ao diálogo entre empresas e consumidores

Você já deixou de responder uma mensagem de uma loja ou banco com medo de ser golpe? Esse receio tem nome: a crise de confiança nos canais de comunicação digitais. Com o boom de fraudes por SMS e WhatsApp, muitos brasileiros passaram a desconfiar até de mensagens legítimas de empresas, e isso está custando caro para o comércio.

Por que as mensagens ainda são essenciais? 

Apesar dos riscos de golpes, os números não mentem: segundo estudo da Nodius, 8 em cada 10 brasileiros preferem receber comunicações por SMS ou WhatsApp em vez de e-mail ou ligações.

Não é à toa, “promoções enviadas por mensagem têm taxa de resposta significativamente maior do que as tradicionais campanhas por e-mail, e a maioria das compras online ainda é impulsionada por aquele primeiro contato direto da loja no celular do consumidor”, explica Felipe Garcia, CMO e Co-founder da Huni. Ou seja, mesmo com a desconfiança, esse canal segue sendo o preferido do público – desde que as empresas garantam segurança e transparência na comunicação.

Os números mostram por que tantas pessoas estão não pensam duas vezes para deletar qualquer SMS suspeito:

  • Só em 2023, os golpes por mensagem cresceram 152% no Brasil (Apura Cyber Intelligence)
  • Cada brasileiro recebe em média 5 mensagens suspeitas por semana (Opinion Box, 2024)
  • 7 em cada 10 pessoas já deixaram de responder a promoções reais por medo de fraude

O prejuízo é duplo: enquanto os criminosos lucram, empresas sérias veem suas campanhas perderem eficácia. Um levantamento recente revela que 30% dos clientes ignoram mensagens importantes de seus próprios bancos por desconfiança. É nesse cenário que a startup brasileira Huni está ganhando espaço, com uma tecnologia que permite segurança às comunicações entre empresas e consumidores.

A solução da Huni

Enquanto outras plataformas cobram por mensagens enviadas (mesmo não entregues), a Huni garante pagamento apenas por SMS efetivamente entregues, além de oferecer um certificado de autenticidade que comprova a origem legítima de cada mensagem e um sistema inteligente que identifica e bloqueia tentativas de golpe antes mesmo de alcançarem os clientes.

“Queremos que tanto empresas quanto consumidores voltem a confiar na comunicação por mensagem, e por isso criamos um sistema onde você só paga pelo que realmente funciona e tem total garantia de segurança”, explica Felipe, destacando que a tecnologia já está ajudando empresas a recuperarem a eficácia de suas comunicações em um mercado cada vez mais desconfiado.

E para o consumidor em geral, isso traz benefícios diretos: poder identificar facilmente mensagens confiáveis, receber apenas comunicações relevantes e voltar a aproveitar promoções legítimas sem o medo constante de cair em golpes.

O que esperar do futuro

Com o governo implementando novas regras mais rígidas para combater golpes digitais, o mercado de comunicação empresarial está prestes a mudar. Especialistas apontam que soluções como a da Huni, que unem transparência, segurança e eficiência, devem se tornar o novo padrão do setor.

À medida que consumidores exigem mais proteção e empresas buscam recuperar a confiança dos clientes, tecnologias que garantem mensagens autênticas e rastreáveis tendem a se consolidar como indispensáveis. “Não se trata mais de uma vantagem competitiva, mas de uma necessidade básica para quem quer se comunicar com credibilidade”, diz Felipe Garcia.

Crédito da foto: Freepik

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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