Soft skills são o novo diferencial para crescer na carreira tech

Soft skills são o novo diferencial para crescer na carreira tech

Empresa compartilha case real de liderança e destaca o papel das habilidades comportamentais no setor de TI

A trajetória de crescimento profissional na área de tecnologia exige mais do que conhecimento técnico. Ela demanda dedicação, aprendizado contínuo, experiência prática e a vontade de evoluir. De acordo com a Advance Consulting, o setor segue em expansão, e somente no segundo trimestre de 2024, a tecnologia da informação cresceu 22%. No entanto, esse crescimento vem acompanhado de um desafio estrutural. A Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom) projeta que em 2025, o Brasil enfrentará um déficit de mais de 500 mil profissionais qualificados em TI.

Nesse cenário desafiador e competitivo, histórias como a de Arthur Molitor se destacam como exemplo de transformação de carreiras através da profissionalização. Quando Arthur Molitor começou como suporte técnico júnior, não imaginava que um dia estaria liderando um time. Hoje, como líder de suporte técnico na Gateware, ele afirma que o diferencial para crescer na área de TI não está apenas no conhecimento técnico, mas na profissionalização constante, no comprometimento e na comunicação.

“Hoje existe muito conteúdo disponível, mas o diferencial é a proatividade e a capacidade de comunicação. Muitos profissionais técnicos são reservados e acabam não ‘vendendo’ seu trabalho, e isso atrapalha o seu crescimento”, explica Arthur Molitor.

Para ele, a experiência prática e o uso consciente da tecnologia são fundamentais. “Ferramentas como IA são aliadas, mas não substituem raciocínio crítico nem compreensão do problema. É preciso errar, experimentar e aprender com isso.”

Essa mentalidade de aprendizado constante encontra terreno fértil na cultura da Gateware, empresa focada em tecnologia, RH e inovação. Nela, a autonomia com responsabilidade é incentivada como parte do desenvolvimento profissional. Taline Klinguefus, Gerente de Marketing e Pessoas&Cultura da Gateware, reforça esse compromisso. “Na Gateware, valorizamos a autonomia com responsabilidade, incentivamos a capacitação contínua e oferecemos um ambiente que apoia o aprendizado e a evolução dos profissionais. Muitos colaboradores que começaram como juniores hoje são líderes reconhecidos, e essa trajetória é motivo de orgulho para todos.”

Essa visão também é compartilhada por Arthur Molitor, que reforça que ser júnior é parte natural da jornada e que a experiência prática é essencial. “Você só aprende de verdade quando põe a mão na massa. É preciso experimentar, errar e aprender com o erro”, afirma.

O líder técnico de suporte destaca ainda que a prática vem acompanhada de desafios diários e a rotina na área de TI envolve pressão constante e situações imprevisíveis. Para ele, o segredo está no comprometimento.

“Sempre vai ter pressão, vai ter incêndio para apagar. O importante é manter a calma, entender as prioridades e entregar o que você se propôs a fazer. Se não conseguir, peça ajuda e faça a passagem de bastão correta. Comprometimento e entrega são essenciais.”

Mesmo diante desse cenário exigente, Molitor segue motivado pelo aprendizado constante e pela satisfação de ver os resultados do próprio trabalho. Ele acredita que a cultura da empresa tem papel fundamental nessa jornada. Na Gateware, por exemplo, há um ambiente que valoriza o aprendizado, com lideranças orientadas a proporcionar espaço para os profissionais evoluírem.

Iniciativas estruturadas

Esse compromisso com o desenvolvimento também se reflete em iniciativas estruturadas. A Gateware, que se posiciona como uma organização de oportunidades, investe fortemente na autocapacitação. Por meio de sua universidade corporativa on-line, disponibiliza cursos em diversas áreas, de liderança e gestão de mudanças a soft skills e especializações técnicas, apoiando os colaboradores que demonstram interesse em crescer, além de firmar parcerias e descontos com instituições de ensino de renome.

E os resultados são visíveis. Exemplos de sucesso não faltam. Muitos talentos que começaram como juniores hoje ocupam cargos de liderança, inclusive sendo absorvidos por multinacionais. Para Molitor, isso só reforça a importância de se manter em constante evolução: “Mais uma vez, quem se capacitar vai se destacar no mercado. Mas é importante também olhar para as áreas com maior demanda e evitar o comodismo.”

Em um cenário de alta competitividade, a mensagem é clara: todo sênior já foi júnior, e a profissionalização é o caminho mais seguro para trilhar essa jornada.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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