Tijolo é moeda forte, estável e repleta de oportunidades em tempos de incertezas

Tijolo é moeda forte, estável e repleta de oportunidades em tempos de incertezas

Imóveis entram nas carteiras de investidores que buscam boa rentabilidade

Para quem busca rentabilidade de 1% ao mês ou ganhos de dois dígitos em aplicações de médio e longo prazo, o mercado imobiliário se destaca como uma opção estratégica em 2025. Analistas do setor recomendam o investimento em “tijolo” como uma moeda forte, especialmente em um cenário econômico ainda com incertezas. No entanto, é fundamental ter conhecimento ou contar com bons profissionais, um planejamento consistente e paciência para tomar as decisões certas.

O setor imobiliário oferece oportunidades interessantes para investidores que conseguem diversificar suas carteiras e analisar fatores como localização, potencial de desenvolvimento, sustentabilidade, mobilidade urbana e tendências – como a crescente demanda por locação de curta temporada. Mesmo com a taxa Selic em patamares elevados, o investimento em imóveis pode garantir uma rentabilidade competitiva capaz de acompanhar a renda fixa.

A diversificação, aliás, é uma lição importante para quem possui capital no atual cenário de incertezas. Olhar para ativos consistentes, como imóveis, e seguir os fundamentos de investimento são as melhores coordenadas para aproveitar as oportunidades nos lançamentos imobiliários, que estão cada vez mais alinhados às necessidades de moradia, bem-estar e rentabilidade para os clientes.

Valorização certa

Os apartamentos na planta costumam valorizar entre 15% e 50% durante o período de construção. Isso porque, além da movimentação do mercado, um dos principais componentes da valorização na planta é o reajuste pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

Para Willians Ribeiro, gestor de vendas da MRV no Paraná, o aumento do preço do aluguel incentiva as aquisições de imóveis mediante financiamento. “Com juros a partir de 4% mais TR e inflação girando entre 5% e 5,5% ao ano, o financiamento pode se tornar ainda mais vantajoso do que pagar aluguel — que, por sinal, teve reajuste médio de 16% em 2023 e de 13,5% em 2024, três vezes acima da inflação”.

Os valores dos imóveis podem variar de bairro para bairro. Já que alguns possuem vantagens em relação a outros, o que faz com que em determinadas regiões seja maior. De acordo com o Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), integrante do Sindicato da Habitação e Condomínio do Paraná (Secovi-PR), o ticket médio dos aluguéis alcançou seu quarto mês consecutivo de aumento, chegando a R$ 2.109.

Com a recente reformulação do programa Minha Casa, Minha Vida e a criação da nova Faixa 4, cerca de 13% do Valor Geral de Vendas (VGV) do estoque da MRV já se enquadra nessa nova categoria, ampliando o leque de consumidores que podem acessar condições facilitadas de crédito.

Segundo Thiago Ely, VP comercial e marketing da MRV&CO, programas estaduais que complementam os subsídios federais têm se mostrado fundamentais para ampliar o acesso. “Essas iniciativas complementam as políticas nacionais ao considerar as particularidades de cada região, oferecendo subsídios e condições especiais de financiamento para atender os consumidores locais. Com isso, ajudam a reduzir o déficit habitacional, promovem a inclusão social e garantem que mais famílias conquistem a casa própria de forma acessível e segura”, afirma.

No Paraná a MRV participa do programa Casa Fácil Paraná, programa de habitação do governo estadual, em que a empresa disponibiliza atualmente 1.247 unidades, 69,9% do estoque atual, para as famílias que se enquadrarem no perfil. O Casa Fácil se soma a engrenagem do programa Minha Casa, Minha Vida.

Em 2024, mais de um quinto das vendas no Brasil — 21,4% — foi realizada com o apoio desses incentivos. Os benefícios como o Casa Fácil podem ser somados aos do programa federal Minha Casa, Minha Vida, ampliando significativamente o poder de compra das famílias e tornando o sonho da casa própria ainda mais viável. Também já conta com uma taxa de juros reduzida, de 2% e, atualmente, abrange famílias com renda de até 4 salários (R$ 6.072,00).

Ainda vale a pena investir em imóveis em 2025?

Sim, investir em imóveis pode ser vantajoso, especialmente a longo prazo, e pode ser uma forma de proteger o capital contra a inflação e gerar renda passiva.

Renda passiva

A locação de um imóvel pode gerar uma renda recorrente, que pode ser usada para pagar as parcelas do financiamento ou para outras necessidades;

Proteção contra a inflação

O valor dos imóveis tende a acompanhar a inflação, o que pode proteger o seu capital de desvalorização;

Diversificação

Investir em imóveis pode diversificar o seu portfólio de investimentos, reduzindo o risco de perda de capital em outros investimentos;

Estabilidade

O mercado imobiliário tende a ser mais estável do que outros mercados de investimento.

Desvantagens

Liquidez baixa

Os imóveis são ativos pouco líquidos, o que significa que pode demorar se desfazer, ao contrário das ações;

Custos de condomínio

Se você investir em apartamentos, vai ter que pagar taxas de condomínio.

Risco de vacância

Se um imóvel fica desocupado, você pode não ter renda passiva, e pode ter que arcar com os custos do imóvel.

Crédito da foto: Freepik

 

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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