Sul é segunda região com maior volume de fusões e aquisições

O ritmo das fusões e aquisições no primeiro semestre apresentou redução de 9% em comparação ao  mesmo peíodo no ano anterior. No entanto o movimento de fusões e aquisições no país mantém-se intenso, confirmando as perspectivas de crescimento previstas para o peíodo ainda que em menor aceleração – quando comparadas a 2010, ano de recuperação dos movimentos, informa a PwC. O Sul do País foi a segunda região com maior índice de negócios, com 17%, volume que está em linha com a participação dos três estados no produto interno bruto do Brasil. A PwC ainda verifica uma concentração na região Sudeste, mas a tendência, dada a expansão das demais regiões do país, é uma maior dispersão no futuro, enfatizando o movimento multiregional. Das transações anunciadas, cerca de 87% (312) ocorreram no país. A região Sudeste liderou esse movimento com 71% das transações (221), sendo 72% no estado de São Paulo, 20% no Rio de Janeiro, 7% em Minas Gerais e 1% no Espírito Santo.

A PwC registrou ainda três meses com recorde histórico de transações anunciadas (fevereiro, abril e maio) reforçando, no acumulado o estabelecimento de um novo patamar de volume de negócios. Em relação ao ano de 2007, referência nacional e internacional de atividades, há um crescimento, no mesmo peíodo, de 7,5% no número de negócios anunciados.

Numa análise histórica, o primeiro semestre do ano tende a apresentar número menor de transações, influenciado por fatores como o início de novos governos e peíodos maiores de feriados nacionais. 2011 teve em seus 1º semestre 359 transações anunciadas e, ainda que este número represente uma redução de 9% em relação ao ano de 2010 (que registrou 391 negócios no mesmo peíodo), o volume é acima da média dos últimos quatro anos (considerando o último patamar – média de 330 transações).

Em 2008 e 2009 foram 340 e 258 transações respectivamente. O mês de junho registrou 49 negócios – similar a 2009, com 46 negócios. O segundo trimestre de 2011 apresenta uma média mensal de 64 transações
– superior aos anos 2008 e 2009 (54 transações/mês), que mostravam a recuperação de um cenário pós-crise.

Soma

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