Cinco tecnologias para impulsionar os negócios este ano

A crise chegou e tudo indica que ela permanecerá até o final do ano.  Contudo, empresários buscam alternativas para driblar este mau momento da economia, adotando medidas efetivas para manter ou obter lucratividade. Uma dessas iniciativas está na adoção da ferramenta de Inteligência dos Negócios (BI), que vem ganhando espaço no mercado brasileiro.

Além do BI, existem outras plataformas, dispositivos e softwares que podem ser ótimos aliados para alavancar o crescimento dos negócios. Confira abaixo as orientações de Allan Pires, o CEO da multinacional dinamarquesa Targit, sobre qual tecnologia adotar para superar as dificuldades e crescer na crise.

1.       O tripé BI, Analytics e Big Data

O tripé Business Intelligence, Analytics e Big Data cumpre o papel de coletar e analisar dados. De forma simples, a chamada Inteligência de Negócios oferece subsídios para o melhor processo na gestão, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações. Para as empresas, as três unidas podem exercer um papel fundamental para traçar potenciais caminhos de crescimento e levantar melhorias internas para que o executivo tenha um parâmetro para realizar as mudanças necessárias em seu ambiente de trabalho.

2.       Mobilidade

O uso de qualquer dispositivo como smartphones, tablets, notebooks, além dos aparelhos de rastreamento, conecta o executivo à informação e ao seu ambiente de trabalho, facilitando o seu relacionamento para uma prospecção mais rápida, além da possibilidade de compartilhar relatórios e documentos online. Os dispositivos móveis e de rastreamento ajudam a aumentar o nível de eficiência e o nível de serviços das pequenas e médias empresas (PMEs), que podem atuar em pé de igualdade com uma grande corporação no mercado ao utilizar a mobilidade como uma ferramenta de trabalho. As vendas, por exemplo, podem sofrer um impacto positivo, já que o executivo estará no controle e saberá os trajetos que a sua equipe está adotando, auxiliando-os com opções de alternativa, rota, novos clientes a visitar e pontos mais estratégicos.

3.       Plataforma de relacionamento

Plataformas de relacionamento, por exemplo, Facebook, Linkedin, e o próprio Google – com seus instrumentos próprios – são a chave dos chamados negócios digitais, atuando como ferramentas de conectividade e relacionamento. As redes sociais propiciam novos negócios, sem a necessidade de comprar ativos, ou seja, uma pequena empresa pode, a partir de uma ideia, utilizar plataformas disponíveis para criar uma solução rentável. Mais do que isso, o uso frequente das redes sociais não só tem revolucionado a forma das empresas se comunicarem com clientes, funcionários e fornecedores, como também representam um avanço nos processos estratégicos de vendas. Essas aplicações têm um papel fundamental na promoção da marca e dos seus produtos, eliminam barreiras ao flexibilizar o contato direto com decisores e ajudam a entender o comportamento do seu público alvo.

4.       Computação em Nuvem

A ideia da Computação em Nuvem surge para as PMEs como uma forma de construir o seu crescimento no mercado, sem a necessidade de fazer grandes investimentos em tecnologia. A nuvem, antigamente, era utilizada para armazenamento de arquivos, mas ganhou uma proporção maior de mercado ao fornecer um modelo diferenciado que é capaz de integrar sistemas virtuais e aplicativos muito potentes e que conseguem substituir todos os servidores de uma empresa. Para pequenos e médios negócios, o ganho é imensurável por conseguir armazenar de forma escalável todos os dados, com o valor que vai de acordo com a utilização do recurso.

5.       Internet das Coisas

De uma forma simples, a Internet das Coisas veio com a proposta de conectar pessoas e objetos, ou seja, hoje o usuário consegue transmitir e receber diversos tipos de informações a partir de smartphones, tablets e carros, entre inúmeras outras possibilidades. Em um cenário empresarial, o conceito cria uma forma de potencializar as suas ofertas no mercado e ganhar mais assertividade com o seu público-alvo. Sensores acoplados a um produto convencional, como eletrodomésticos, são exemplos do conceito, pois conseguem enviar informações a uma base que permite traçar padrões de consumo de seu público. Em outro cenário, rastreadores automotivos tornam viável a análise mais precisa do perfil do motorista, o que permite à seguradora ofertar valores de franquia e prêmio personalizados, um ganho efetivo para os dois lados.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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