Empresários: pensem no futuro com os limites de internet

Robson Costa.
Robson Costa.

Com as recentes transformações tecnológicas e com as inovações cada vez mais nas mãos do consumidor, literalmente falando, era de se esperar que algumas mudanças de comportamento fossem adquiridas com o passar dos anos. As pessoas passaram a utilizar mais as mensagens de texto, os vídeos que usam para aprender alguma nova habilidade, apresentações e entretenimento puro. Em contrapartida a isto, tivemos a redução do uso da TV, do telefone fixo e do celular para fazer ligações. Já existem aplicativos que realizam telefonemas totalmente gratuitos.

Com isso, as operadoras precisaram rever os seus pacotes de banda larga oferecidos ao consumidor e usarão como pretexto o argumento de que o consumo da internet será cada vez maior, portanto também mais caro. Um dos indícios de que isso irá acontecer são os recentes comunicados das operadoras informando o limite de consumo da internet – que reflete uma mudança radical de preços. E não será somente no bolso do consumidor final que isso irá refletir.

Apesar de, já gerando muitas controvérsias, desde o ano passado o consumo limitado já está em vigor para a internet móvel. Agora as operadoras farão a mesma coisa com a internet fixa. As empresas que demandam altos consumos de dados em internet vão precisar se adaptar a esta nova realidade para não ficarem no prejuízo. Como o preço da internet compartilhada é o grande atrativo atualmente, a diferença será cada vez menor entre esse serviço e o link de internet dedicada, que deve entrar em pauta nas empresas nos próximos anos.

Por isso, o melhor momento para se contratar o serviço de internet dedicada é agora – a partir de 2017, o preço deve ficar mais alto, quando haverá um aumento da procura. Geralmente ele é utilizado por empresas que não podem sofrer nenhum tipo de instabilidade no sinal, pois têm uma conexão de acesso exclusivo na rede. Isso assusta muitos empresários que buscam alternativas mais em conta, como a internet compartilhada, mas existem hoje no mercado diversas companhias, prestadoras de serviço, que oferecem pacotes especiais.

Além de poder chegar a ter custo zero nos modelos de negócios, a empresa poderá contar com todo suporte e manutenção e ainda terá a garantia da qualidade do sinal com elevados índices de performance e disponibilidade, além de garantir a velocidade contratada, sem sofrer nenhum tipo de redução ou limite.

Se dizem que em momentos de crises se encontram as grandes oportunidades de crescimento, esta é a hora para se pensar no futuro da sua empresa. Ser um dos pioneiros dessa mudança garante também ser um dos pioneiros no futuro, com planejamento e desenvolvimento muito bem encaminhados.

O artigo foi escrito por Robson Costa, que é diretor do Grupo Encanto Telecom.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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