5 dicas para saber a hora de vender ou comprar ações

5 dicas para saber a hora de vender ou comprar ações

A compra e a venda de ações na bolsa de valores podem garantir um alto retorno financeiro ao investidor. Em alguns casos, o resultado positivo se alcança em curto prazo, como acontece no day trading, quando as operações são concluídas no mesmo dia. Apesar dessas possibilidades, o mercado financeiro alerta que não existe fórmula mágica.

Ações são um tipo de investimento em renda variável e, portanto, implicam mais riscos ao investidor quando comparadas com opções de renda fixa, como o Tesouro Direto, o Certificado de Depósito Bancário e as letras de crédito. A Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) explica que, ao adquirir ações de uma empresa, o investidor torna-se sócio da companhia. A remuneração é feita a partir dos dividendos periódicos ou da venda das ações por um valor mais alto.

Como na bolsa de valores prevalece a lei da oferta e da procura, o valor sobe quando há muitos compradores interessados em uma ação. Se o contrário acontece, ou seja, pouco interesse pelos papéis de uma companhia, ocorre a desvalorização.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os principais riscos são a possibilidade de a empresa passar por períodos difíceis ou até mesmo falir, os impactos das variações econômicas e a dificuldade de encontrar um comprador disposto a pagar o valor desejado na hora da venda.

Para contornar os riscos, a associação aconselha pesquisar sobre a companhia antes de investir, estudar o mercado financeiro a fim de compreender como as variáveis econômicas interferem no comportamento dos investimentos e optar por ações que possam enfrentar os períodos de baixa liquidez.

Dicas para avaliar a hora de comprar ou vender uma ação

A hora certa de comprar ou vender ações pode causar dúvidas até mesmo para os investidores mais experientes. Para realizar operações precisas, os traders — profissionais que atuam no day trading — devem conhecer bem o mercado, trabalhar o controle emocional ao lidar com o cenário de incertezas, ter visão estratégica e domínio técnico.

Apesar de não haver fórmula mágica, especialistas do mercado financeiro dão algumas dicas que podem orientar o investidor a escolher o melhor momento para compra ou venda de uma ação.

1) Tenha uma meta de precificação

É preciso saber qual é o valor justo de uma ação para comprá-la quando estiver mais barata e vendê-la quando valorizada. Um erro dos investidores é ver que o preço está mais caro e não repassá-la na espera que aumente mais. Por isso, criar uma meta pode facilitar o processo.

2) Mantenha a calma diante das oscilações

As ações sofrem variações de preços, mas o investidor não deve se desesperar em um momento de queda e se desfazer dos papéis, assumindo o prejuízo. O mesmo é válido para a compra com valores mais altos em decorrência de uma valorização repentina. Vale o alerta de estudar o mercado financeiro para entender se a alteração é algo momentâneo ou não.

3) Faça uma análise técnica

É necessário avaliar de forma técnica o balanço econômico das empresas listadas na bolsa de valores para identificar oportunidades.

4) Tenha uma carteira de investimentos equilibrada

Mesmo diante da valorização de uma empresa, o investidor deve manter o percentual de composição da carteira. Se a estratégia é ter 25% do portfólio em papéis de uma companhia, após a valorização esse percentual vai aumentar. A recomendação é vender o “extra” para retornar ao patamar inicial de 25%.

5) Fique atento aos riscos

A avaliação técnica dos balanços econômicos da empresa, do setor de atuação e do próprio mercado alerta sobre a possibilidade de riscos e indica o melhor momento para se desfazer das ações.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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