No Dia do Biscoito, indústria comemora o aumento das exportações

No Dia do Biscoito, indústria comemora o aumento das exportações

No primeiro semestre do ano, vendas ao exterior somaram US$ 70 milhões

Nesta quarta-feira (20) é comemorado o Dia do Biscoito. Este alimento, presente em 100% dos lares brasileiros, ganhou popularidade devido aos atributos de praticidade, saudabilidade e conveniência. E não é só no Brasil que o biscoito é bem consumido, a categoria alcançou o número de US$ 70 milhões em exportações no 1º semestre de 2022.

No total, houve 43% de crescimento em valor frente a 2021, representando um aumento em volume de 25% no mesmo período, somando pouco mais de 38 mil toneladas de produtos vendidos ao exterior, na comparação com o comercializado em igual período do ano passado (janeiro a junho).

O resultado é consequência do trabalho desenvolvido pelos empresários do setor em conjunto ao projeto setorial de fomento às exportações Brazilian Biscuits, Pasta and Industrialized Breads & Cakes, mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que há 20 anos busca oportunidades que aproximem as empresas do segmento de seus clientes e potenciais parceiros no exterior.

De acordo com Rodrigo Iglesias, diretor internacional da Abimapi, a pandemia tem impulsionado ainda mais o crescimento das exportações dos biscoitos brasileiros pelo mundo. “Entre os 30 principais destinos dos produtos made in Brazil no 1° semestre de 2022, 1/3 aumenta suas compras ano após ano desde 2020: Venezuela, Paraguai, Chile, Colômbia, Peru, Emirados Árabes Unidos, República Democrática do Congo, Guiana, Equador e Guatemala”, explica ele.

Notadamente presente, os países sul-americanos responderam por 70% do total das vendas de biscoitos brasileiros no mercado externo no período analisado com algumas particularidades. A Argentina é o único mercado da região que adquire mais wafers que os demais biscoitos do setor. Mas, tal realidade também é seguida pelo mercado norte-americano, que compra pouco mais de 8% do total exportado de biscoitos brasileiros ao mundo com forte concentração em wafers.

A retomada do crescimento das exportações de biscoitos nesse estágio da pandemia – 1º semestre de 2022 – em mercados maduros como os Estados Unidos (53% em valor e 37% em volume), desperta boas perspectivas no alcance internacional para o ano. Além disso, o Brasil recuperou volume de vendas acima ao período anterior à pandemia em mercados importantes como Angola, Guiné Equatorial, Panamá, Arábia Saudita e Japão.

São mais de 110 destinos, sendo 80 com mais de 1,5 tonelada de compras de biscoitos produzidos e exportados pelo Brasil, somente no 1° semestre de 2022. Entre os países que voltaram a comprar biscoitos brasileiros esse ano, estão: Guiné, Djibuti e Papua Nova Guiné, países que não recebiam os produtos do Brasil desde o início da pandemia. “Os altos custos de frete internacional ainda pressionam a expansão das exportações e o acesso a determinados destinos no mercado externo, mas pouco a pouco alguns destinos são retomados”, ressalta Rodrigo.

A categoria de biscoitos é de extrema relevância para impulsionar as exportações dos produtos do setor, que inclui massas alimentícias, pães e bolos industrializados, entre outros alimentos a base de cereais. A expectativa é de acelerar o crescimento nas vendas de biscoitos ao mercado externo no 2° semestre, que tradicionalmente tende a ser o período mais importante de fabricação e exportações do segmento. Os países da América Latina, África e Oriente Médio, como já ocorrido no início de 2022, tendem a impulsionar o incremento dos biscoitos brasileiros no mundo até o fim do ano.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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