Processos de concorrência custam R$ 160 mil para agências e marcas no Brasil

Processos de concorrência custam R$ 160 mil para agências e marcas no Brasil
Cáh Morandi, CEO e fundadora da B.done.

Estudo identifica que anunciantes desembolsam em média R$ 31 mil a cada nova concorrência, enquanto cada agência participante investe R$ 32 mil

O custo médio de um processo de concorrência no Brasil é de R$ 160,7 mil para marcas e agências envolvidas, é o que aponta uma pesquisa inédita de mercado realizada pela B.done, principal serviço de match entre marcas e agências do país. Isso porque, o levantamento identificou que as marcas nacionais gastam, em média, R$ 31,1 mil a cada nova concorrência, enquanto o custo médio desse trabalho por parte das agências é de R$ 32,4 mil. O custo médio final leva em consideração uma marca e quatro agências na disputa – número habitual do mercado.

Para chegar aos resultados, a empresa ouviu o histórico de 100 marcas e agências brasileiras que participaram de concorrências entre janeiro e agosto de 2023. Vale ressaltar que os valores apontados no estudo estão relacionados às horas de trabalho dos profissionais envolvidos no processo – desde analistas e lideranças, e com base em seus respectivos salários.

De acordo com Cáh Morandi, CEO e fundadora da B.done, o volume financeiro atribuído às concorrências acentuam a necessidade de todos os envolvidos buscarem auxílio para um relacionamento mais assertivo possível.

“O custo elevado apontado na pesquisa mostra como a concorrência é um processo oneroso para ambas as partes. Hoje, através da própria B.done, por exemplo, o mercado já disponibiliza maneiras para tornar a seleção mais rápida e assertiva para os dois lados, gerando menos estresse não só no momento da escolha do parceiro ideal, mas principalmente durante o desenvolvimento do trabalho em conjunto”, avalia.

Número de concorrências

Outro dado importante da pesquisa revela que cada agência participa, em média, de 12 concorrências por ano. Dessa forma, as empresas do setor destinam aproximadamente R$ 390 mil de sua receita anual para tais disputas. A própria B.done gasta, em média, 92 horas de recursos para cada concorrência intermediada. Com isso, o valor investido em cada processo é de R$ 7,5 mil. Somente em 2023, a empresa já alocou mais de R$ 461 mil na gestão direta dos processos.

Segundo a CEO da B.done, o custo exige que as agências encontrem mecanismos que permitam tornar mais estratégica a participação em concorrências. “A cada agência que fecha um contrato, pelo menos outras três ficam a ver navios. Isso significa que todo o montante investido na operação acaba indo pelo ralo. Uma boa saída para as agências pode ser a inclusão de intermediários capazes de conectar com marcas que tenham interesse em seus serviços e atributos de mercado”, explica Morandi.

Atuação da empresa

Com uma curadoria especializada na seleção de agências, de vários segmentos da comunicação, e o entendimento aprofundado da necessidade das marcas, a B.done atua no mercado com o propósito ressignificar a relação comercial entre os dois lados, usando dados e metodologia própria para otimizar tempo, custo e assertividade em cada conexão.

“Como observamos no estudo, todos os envolvidos nesse processo têm um alto custo para escolher o parceiro ideal. A nossa ideia é trazer estratégias para assegurar que o relacionamento entre ambos seja o melhor possível desde a assinatura do contrato até a entrega das ações”, conclui Cáh Morandi.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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