Valorização e capacitação dos colaboradores contribui para diminuir a alta rotatividade dentro das empresas

Valorização e capacitação dos colaboradores contribui para diminuir a alta rotatividade dentro das empresas

Turnover alto é prejudicial para o crescimento do negócio

Investir na capacitação de colaboradores e reter talentos são duas peças-chave para reduzir o turnover (rotatividade de pessoal) de uma empresa. Até certo ponto, a saída de profissionais é inevitável. O problema é que, em escala frequente, o turnover causa diversos danos à empresa e aos grupos, gerando sobrecarga, insatisfação e prejuízo financeiro.

A alta rotatividade de profissionais pode acontecer pelos mais variados motivos, entre eles estão: problemas com o ambiente de trabalho, salário abaixo da média, falta de uma liderança ativa, problemas de relacionamento interpessoal, treinamentos desqualificados e falta de oportunidade de crescimento. De acordo com Rosilene Bassete, RH Manager da Megatech, para entender como está o clima dentro da empresa é necessário realizar, periodicamente: avaliação de pesquisa de clima e plano de ação, comunicação e transparência, sessões de feedback e treinamento.

Uma empresa que não consegue reter os seus principais talentos, provavelmente terá mais dificuldade no mercado, uma vez que as estratégias de negócio estarão em constante mudança por conta da alta rotatividade de pensamentos e visão de mercado que passam. Além disso, os gastos envolvendo demissões e contratações impossibilitam que novos investimentos possam acontecer.

“É muito mais difícil para uma empresa que possui um alto turnover se destacar no mercado, pois é como se ela estivesse eternamente no processo de reformulação do time, que demanda um certo tempo para se entrosar e gerar boas ideias. Na prática, funciona como se as pessoas nunca se desenvolvessem para gerar novos insights para a organização”, afirma Rosilene.

Como existem diferentes motivos que levam um profissional a procurar novas oportunidades profissionais, há diversos subtipos de turnover:

– Turnover voluntário: colaborador escolhe sair por motivos pessoais. Pode ser uma proposta melhor ou conflitos com sua própria carreira;

– Turnover involuntário: empresa desliga colaboradores;

– Turnover funcional: quando o colaborador que está apresentando baixo rendimento ou outros tipos de problemas que podem estar impactando negativamente a empresa, opta por deixar a organização;

– Turnover disfuncional: colaborador de alto desempenho opta por deixar a empresa, significando que a empresa não conseguiu reter talentos;

– Turnover inevitável: Colaborador sai da empresa para realizar um sonho, por exemplo;

– Turnover evitável: Colaborador que saiu da empresa podia ser um talento retido.

De acordo com Rosi, um alto turnover pode trazer diferentes problemas para a organização, dentre eles: altos custos de recrutamento e treinamento, perda de conhecimento e experiência, impacto na moral e na cultura organizacional, redução na eficiência operacional e danos à imagem da empresa.

“Na Megatech, identificamos que trabalhar com comunicação transparente e de confiança, valorização da mão de obra dos colaboradores através de trilha de carreira, métricas e objetivos individuais e coletivos, reconhecimentos, premiação e treinamentos têm ajudado a evitar o turnover. Somado a isso, um cuidado individual a todos os colaboradores nos tem ajudado a manter o indicador dentro de bons resultados”, explica a RH Manager.

Investir na capacitação dos colaboradores não só reduz o turnover, mas também fortalece a equipe e melhora os resultados a longo prazo. Incentivar que seus colaboradores participem de treinamentos e cursos demonstra valorização do crescimento e do aperfeiçoamento deles.

“Entendemos que a capacitação profissional é uma jornada e que é uma ação contínua de aprendizado de competências técnicas e comportamentais exigidas para atender às demandas do mercado e às necessidades do negócio. Uma equipe mais capacitada está mais apta a enfrentar desafios e executar tarefas com mais eficiência, o que aumenta a produtividade e possibilita o alcance da alta performance, redução de erros, fortalecimento da cultura organizacional e oportunidade de carreira”, ressalta Rosilene Bassete.

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha do Paraná oferece diversas oportunidades aos seus associados visando auxiliá-los no desenvolvimento profissional contribuir para a atualização com as últimas tendências do mercado. Faz isso por meio de cursos, bate-papos, workshopse palestras com empresas dos mais diversos ramos e com especialistas em ESG, Direito, Diversidade & Inclusão, Indústria, Tecnologia, RH, Planejamento Estratégico e mais.

Crédito da foto: Freepik

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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