União de gerações gera inovação
Gaslog investe em treinamentos com foco em inteligência emocional, transformando a convivência multigeracional em vantagem competitiva
Quando Patrícia Ninaus, jovem líder na Gaslog, foi promovida a um cargo de liderança, a insegurança tornou-se uma companhia constante. Ela, uma profissional no início da carreira, agora precisava guiar uma equipe composta por colaboradores mais experientes. “Eu ficava insegura por não ter tanta experiência quanto eles e por não ter tanta vivência no dia a dia da empresa”, relembra Patrícia, que atualmente supervisiona o setor de BackOffice na Gaslog – distribuidora de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) nos estados do Paraná e Santa Catarina.
Esse dilema é comum em empresas que, como a Gaslog, integram diferentes gerações no ambiente de trabalho. Enquanto os Millennials (nascidos entre 1981 e 1996) buscam mais flexibilidade e propósito no trabalho, a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) prefere estabilidade e planejamento de longo prazo. Por sua vez, a Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012), com sua forte conexão digital, tende a priorizar resultados rápidos e inovação.
Em vez de gerar conflitos, essa diversidade de idades pode ser a chave para a inovação e o crescimento, desde que os gestores estejam preparados para isso. O problema é que cerca de 80% dos líderes têm dificuldades em gerenciar equipes multigeracionais, segundo a pesquisa “Panorama de Sentimentos das Lideranças”, realizada pela escola corporativa Sputnik e divulgada em dezembro de 2023.
Para mudar esse panorama, a Gaslog investe no desenvolvimento de Patrícia e outros gestores. Segundo o coordenador de Recursos Humanos, Martim Santos, o programa de capacitação inclui sessões presenciais e planos de ação voltados ao desenvolvimento de algumas das dez habilidades que serão mais demandadas até 2027, segundo o Fórum Econômico Mundial. Entre elas estão o pensamento criativo, a inteligência emocional, a empatia e o trabalho em equipe.
“As formações da Gaslog estão sendo essenciais. Estou aprendendo muito na prática, testando, errando e aprimorando”, lembra a jovem líder Patrícia. Ao longo das capacitações, ela está aprendendo a escutar mais sua equipe, valorizar a troca de ideias e buscar soluções de forma colaborativa. “Foi na prática, ouvindo e adaptando, que fui ganhando confiança para conduzir o time”, conta.
Empatia e a diversidade de gerações: uma combinação poderosa
A inteligência emocional e a empatia desempenham um papel central no desenvolvimento das lideranças da Gaslog. “Nosso foco é capacitar líderes que saibam escutar. A empatia permite ao líder criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e conectados a algo maior. Quando o líder escuta, ele fortalece a equipe”, explica Martim.
Essa abordagem empática também permitiu que Patrícia desenvolvesse uma liderança conectada à realidade de sua equipe. “Meu time é diverso, cada um traz uma vivência diferente, e foi ouvindo a todos que conseguimos alcançar os resultados que precisávamos”, afirma Patrícia, ressaltando a importância da confiança construída com sua equipe.
Enquanto Patrícia representa a renovação, Rita Rodrigues, diretora comercial da Gaslog, traz a sabedoria de quem já passou por muitos ciclos no ambiente corporativo. Para Rita, lidar com diferentes gerações faz parte do cotidiano, e a empatia é uma ferramenta essencial nesse processo. “Minha equipe tem pessoas mais jovens, ansiosas por resultados rápidos, e outras mais experientes, que gostam de pensar a longo prazo. Meu papel como líder é equilibrar esses dois ritmos e garantir que o time funcione em harmonia”, explica Rita.
A experiência de Rita revela que a convivência entre gerações não só favorece a inovação, mas também cria um ambiente mais colaborativo. “Liderar é estar aberta a aprender, tanto com os mais jovens quanto com os mais experientes. Cada um tem algo a ensinar”, opina a diretora comercial.
Inovações movidas pela diversidade geracional: chatbot Thomas e Gaslog Day
Na Gaslog, a convivência entre diferentes gerações também impulsiona o desenvolvimento de soluções inovadoras. A interação entre as gerações mais jovens e as mais experientes permitiu a criação de iniciativas que equilibram tecnologia e atendimento humanizado.
Um exemplo é o chatbot Thomas, resultado da colaboração entre diferentes membros da equipe, combinando o conhecimento técnico dos mais jovens com a visão estratégica dos mais experientes. “Thomas otimiza nosso atendimento, mas sem perder o contato humano, fundamental para o nosso modelo de negócios”, explica Martim.
Outro exemplo de inovação inspirada pela diversidade é o Gaslog Day, um evento criado para aproximar clientes e consultores de relacionamento. “O Gaslog Day permite que os clientes vejam de perto como operamos, e isso ajuda a construir confiança, algo essencial em nosso setor”, afirma o gerente de Marketing, Igor Pacheco. Essa iniciativa reforça o compromisso da empresa com a transparência e o relacionamento de longo prazo com seus clientes.
Formando líderes para o futuro do trabalho
As jornadas de Patrícia e Rita ilustram o caminho que muitas empresas estão percorrendo: preparar líderes capazes de lidar com a complexidade do mundo moderno, onde diferentes gerações convivem e onde a empatia e a inteligência emocional são tão importantes quanto as habilidades técnicas. Com um ciclo de capacitação que valoriza a diversidade geracional e a colaboração, a Gaslog forma líderes que alcançam resultados ao construir relações humanas e integrar suas equipes para enfrentar os desafios futuros.
“Hoje, vejo minha equipe mais confiante e engajada. O líder constrói confiança quando escuta, adapta e apoia”, afirma Patrícia, que continua aprimorando suas habilidades com o apoio da empresa.
Rita complementa essa visão, destacando que a liderança empática e a convivência multigeracional são essenciais para criar um ambiente de inovação sustentável. “Ao equilibrar as expectativas e forças de cada geração, inovamos e atendemos às necessidades do mercado com mais agilidade e criatividade”, diz Rita.
“Apostando em empatia e desenvolvimento contínuo, a Gaslog demonstra que liderar vai muito além de alcançar metas: trata-se de criar um ambiente de trabalho onde todos, independentemente da geração, podem contribuir para o sucesso”, conclui o coordenador de Recursos Humanos.