Com desburocratização de processos, janeiro se torna um mês-chave para abrir empresas

Com desburocratização de processos, janeiro se torna um mês-chave para abrir empresas

Brasil está se tornando cada vez mais amigável para o empreendedor

Janeiro tem se consolidado como  um dos meses preferidos dos brasileiros para abrir novos negócios, seja para colocar um sonho em prática ou aproveitar uma oportunidade de mercado. Em janeiro de 2024, por exemplo, foram registradas 381.746 novas empresas, o segundo maior índice da série histórica, com um crescimento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com dados da Serasa Experian. Ao longo de 2024, o Brasil contabilizou a abertura de mais de 3,7 milhões de empresas, sendo que 96% desse total correspondem a pequenos negócios, como Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte (MPE).

As pequenas empresas desempenham um papel fundamental na economia brasileira, especialmente na geração de empregos. Dados do Sebrae mostram que, juntas, as micro e pequenas empresas são responsáveis por mais de 70% das vagas de emprego formais criadas no país. Além disso, esses negócios atendem frequentemente a demandas locais, promovendo inclusão social e movimentando economias regionais. “Os pequenos negócios têm o poder de transformar comunidades, gerando renda e criando oportunidades. São eles que sustentam boa parte do mercado de trabalho no Brasil”, afirma Marlon Freitas, cofundador da Agilize Contabilidade.

Segundo Freitas, alguns fatores contribuem para o aumento na abertura de empresas no começo do ano, como ambiente econômico propício, impulsionado pela redução da burocracia e pela maior agilidade nos processos de formalização empresarial.

“Os avanços no tempo médio para abrir empresas, agora em menos de 18 horas em alguns estados, mostram que o Brasil está se tornando cada vez mais amigável para o empreendedor. Esse é o momento de transformar ideias em realidade e aproveitar as oportunidades que surgem em diferentes setores”, ressalta.

Os dados da Serasa Experian demonstram que o setor de serviços foi o grande destaque em janeiro do ano passado, respondendo por 61,9% das novas empresas. Pequenos negócios também lideraram o panorama, com os Microempreendedores Individuais (MEIs) representando mais de 65% dos registros.

“A alta participação dos pequenos negócios revela a força do empreendedorismo no Brasil. Hoje, o setor de serviços oferece vastas possibilidades em áreas como tecnologia, consultoria e bem-estar. O mercado está pronto para receber novas soluções que atendam às demandas crescentes”, pontua Marlon Freitas.

Por que empreender agora?

O mercado está vivendo fenômenos propícios ao empreendedor, como a democratização do conhecimento, a redução de barreiras de entrada em diversos nichos e as múltiplas oportunidades de negócios digitais. Além disso, as plataformas tecnológicas facilitam o processo de formalização e permitem aos novos empresários focar no crescimento de seus negócios.

“2024  foi um ano de retomada e otimismo. O cenário é promissor e deve permanecer assim em 2025, com políticas que incentivam o empreendedorismo e aprimoram os processos. Agora é a hora de agir e aproveitar a demanda crescente por serviços, que lidera o mercado de novos negócios”, conclui Marlon Freitas.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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