3 motivos para adotar ou não o Pix Parcelado

3 motivos para adotar ou não o Pix Parcelado

Especialista em tecnologia financeira destaca pontos a considerar na hora de utilizar a nova funcionalidade

Nos últimos anos, o Pix se consolidou como uma das formas mais práticas e populares de pagamento no Brasil, revolucionando as transações financeiras pela sua agilidade e ausência de tarifas para pessoas físicas. No entanto, mesmo em fase de homologação, a introdução do Pix parcelado trouxe uma nova dinâmica para o sistema, oferecendo a possibilidade de dividir o pagamento de compras de maneira instantânea.

Segundo Renan Basso, fundador e diretor de negócios da MB Labs, grupo especializado em consultoria e desenvolvimento de aplicativos e plataformas digitais, os bancos e o varejo precisam andar lado a lado quando o assunto é a nova funcionalidade do Pix. “Acredito que o varejo será um dos setores que mais irá atrair clientes interessados em parcelar suas compras no pix. O parcelamento já é um velho conhecido do brasileiro que tem por hábito e necessidade comprar os mais variados produtos a prazo e o pix chega como mais uma alternativa – além do cartão de crédito –, para viabilizar os parcelamentos”, destaca.

De acordo com a pesquisa da Koin, 35,8% dos consumidores que utilizam o Pix Parcelado preferem a alternativa porque consideram que ajuda a gerenciar melhor o orçamento, enquanto 31,1% utilizam essa opção para minimizar impactos financeiros no curto prazo. O fato é que a modalidade está em alta e não sai das rodas de discussão, isso devido ao grande impacto na vida financeira de milhões de brasileiros e também por se tratar de uma alternativa interessante para aqueles que não têm um cartão de crédito.

Pensando nisso, Renan destacou três motivos para adotar (ou não) o Pix Parcelado. São eles:

Limitação do valor de crédito: O Pix parcelado pode ser uma ótima solução para compras de baixo valor, mas para transações de maiores quantias, o sistema ainda impõe limitações. O valor disponível para parcelamento vai depender da análise de crédito da instituição financeira que oferece o serviço e pode ainda ser baseado na disponibilidade de limite do cartão já existente.

Possibilidade de benefícios: Ao contrário de outros métodos de parcelamento, como o cartão de crédito, o Pix parcelado pode oferecer condições de pagamento com juros mais baixos ou até mesmo sem juros, e dependendo da instituição financeira ou da plataforma utilizada, podem oferecer benefícios, como descontos e quantidade de parcelas. Isso pode ser um grande atrativo para quem está buscando uma alternativa mais barata para dividir suas compras.

Risco de endividamento: Como qualquer tipo de parcelamento, o Pix parcelado pode acabar gerando um risco de endividamento para o consumidor. A facilidade de dividir um pagamento em várias parcelas pode, paradoxalmente, fazer com que as pessoas gastem mais do que poderiam ou compram itens sem avaliar corretamente o impacto no seu orçamento futuro. Neste caso, a orientação do especialista é optar pelo parcelamento apenas quando for realmente necessário e, ainda assim, correlacionar as compras parceladas para que estas não se conflitem e haja surpresas nos meses subsequentes.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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