Pesquisa mostra otimismo de microempreendedores individuais com 2025

Pesquisa mostra otimismo de microempreendedores individuais com 2025

50% dos MEIs estão otimistas com o desempenho de seus negócios neste ano

Metade dos microempreendedores individuais espera que o cenário da economia brasileiro seja favorável a seus negócios neste ano de 2025, revela a Sondagem Econômica do MEI, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A pesquisa indica que 50% estão otimistas com o desempenho de seus negócios neste ano, que deverá ser melhor que o de 2024.

As regiões que concentram o maior número de microempresários otimistas são o Norte e o Centro-Oeste do país, com 47,8% dos consultados. Em seguida, vêm os nordestinos, com 44,9%. Já o Sudeste, com 37,6%, e o Sul, com 35,4%, são as regiões menos otimistas.

Por campo de atividade, os microempresários da área de comércio estão na ponta da pesquisa, com uma perspectiva positiva de 53,4% para este ano. A indústria registrou índice de 49,6%, e o setor de serviços ficou um pouco abaixo, com 48,7%.

Estão também no Norte e Centro-Oeste os MEIs mais esperançosos de bons resultados para seus próprios negócios: 56,9%. Depois vêm os microempresários do Nordeste (53,3%), do Sudeste (48,5) e do Sul (47,9%).

Otimismo de volta

Segundo o presidente do Sebrae, Décio Lima, a pesquisa endossa a correção das iniciativas econômicas adotadas pelo governo federal.

“Os pequenos negócios representam o segmento que mais gerou empregos em 2024 e o que mais abriu empresas, com mais de 4 milhões de novos empreendimentos. Esses empreendedores são aqueles que nunca desistem, que acordam de manhã e buscam criar oportunidades, gerando emprego e renda. Estamos devolvendo o otimismo ao brasileiro, que voltou a comprar, colocando a economia em movimento”, disse Lima.

Ainda sobre a pesquisa do Sebrae e FGV, pouco mais de 15% dos microempreendedores entrevistados acreditam que o resultado de 2025 será igual ao do ano passado e apenas 13,8% estão pessimistas.

De acordo com o Sebrae, o Brasil conta com aproximadamente 11 milhões de MEIs com registro ativo, dos quais, 90% estão em atividade. O modelo do MEI é a categoria mais popular hoje de formalização legal dos pequenos empreendedores brasileiros.

Na terça-feira (25), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentiu uma fake news sobre aumento da contribuição dos MEIs.

“A contribuição social do MEI continua em 5% do salário mínimo, como sempre. E só pode ser alterada pelo Congresso Nacional. Não há nenhuma iniciativa parlamentar nesse sentido. Quem espalha essas mentiras está atrapalhando o empreendedor brasileiro”, postou o ministro no X.

Agência Brasil

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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