Mercado global de outsourcing de TI deverá expandir 6,7% em 2025

Mercado global de outsourcing de TI deverá expandir 6,7% em 2025

Tendência também é forte no Brasil

O mercado mundial de outsourcing de Tecnologia da Informação (TI) passa por um momento decisivo, impulsionado pela constante transformação digital das empresas.

Para avançar e alcançar suas metas tecnológicas, muitas organizações têm recorrido à terceirização, pois essa estratégia permite acelerar processos, reduzir custos e contar com profissionais altamente qualificados.

De acordo com um estudo da Gartner, o mercado global de outsourcing de TI deve crescer 6,7% em 2025, chegando a US$ 470 bilhões. No Brasil, o Relatório Setorial 2023 do macrossetor de TIC apontou um crescimento anual de 11,9%, totalizando R$ 707,7 bilhões. Ou seja, a demanda por serviços terceirizados de TI não apenas existe, ela está explodindo.

Mas nem tudo são flores. Segundo Kevin Santos, Head of Sale da Koud, startup de recrutamento de profissionais de tecnologia, o setor enfrenta desafios de peso. O maior deles? A falta de profissionais qualificados. Estima-se que haja um déficit de 530 mil trabalhadores na área de TI no país, segundo a Brasscom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais. “Um gargalo que atrasa a transformação digital em vários setores”, comenta.

Nas empresas que prestam serviços de outsourcing de TI, algumas soluções têm sido adotadas para evitar atrasos e permitir que o mercado nacional tenha acesso a profissionais de tecnologia quando precisar. E acredite, a própria tecnologia é uma delas. Computação em nuvem, automação inteligente e inteligência artificial estão sendo utilizadas em estratégias para atrair e reter talentos.

A utilização de IA nas triagens automatizadas de currículos funcionam de maneira mais dinâmica; para auxiliar os times de recrutamento as IAs conseguem analisar grandes volumes de currículos recebidos e de perfis identificados pelas equipes de hunting. Os ganhos de tempo e velocidade nos processos de recrutamento e seleção acabam sendo de até 80% a mais do que nos padrões tradicionais de busca. Os recursos de inteligência artificial otimizam todos os pontos relevantes buscados pelas empresas.

E o que pode ser um problema para algumas empresas se torna uma oportunidade para outras. “As empresas que terceirizam profissionais que investem há tempos na capacitação de talentos saem na frente e conquistam mais espaço no mercado. Não se trata apenas de encontrar os profissionais certos, mas de prepará-los para os desafios do setor”, ressalta o profissional da Koud.

Essa combinação de IA e experiência humana é fundamental para identificar e desenvolver talentos de tecnologia. Enquanto a IA agiliza os processos e analiza dados, o toque humano vai trazer a sensibilidade necessária para avaliar comportamento, skills e compreender se a cultura da empresa faz sentido com os talentos.

Juntas, essas forças permitem que as empresas não apenas encontrem profissionais qualificados, mas também invistam em seu desenvolvimento contínuo, preparando-os para os desafios específicos do setor. “Essa sinergia entre tecnologia e humanização é o que diferencia as empresas que realmente se destacam na atração e retenção de talentos em um mercado cada vez mais competitivo”, sublinha Santos.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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