Para especialista, open finance abre portas para principais tendências que redefinirão o futuro do setor financeiro

Para especialista, open finance abre portas para principais tendências que redefinirão o futuro do setor financeiro

Tokenização e transferências inteligentes como impulsionadores das finanças nos próximos anos

Segundo a Federação Brasileira de Bancos, o Open Finance tem se consolidado como uma das maiores transformações no mercado monetário global, com destaque para o Brasil. Em apenas três anos, o país se tornou líder mundial nesse campo, com um investimento de cerca de R$ 2 bilhões por parte dos bancos. Esse modelo, que promove a transparência e o compartilhamento de dados entre instituições financeiras, têm impulsionado a inovação e facilitado a personalização dos serviços para os consumidores.

Nesse cenário de transformação e com o auxílio do Open Finance, diversas oportunidades podem ser aproveitadas na área. Rogério Melfi, cofundador do PilotInfintech que ajuda os brasileiros a se tornarem pilotos das suas vidas financeiras, destaca as tendências mais relevantes para o futuro das finanças, observando como essas tecnologias podem ser aplicadas para proporcionar uma experiência mais diferenciada e eficiente aos usuários.

1.Portabilidade de crédito e investimentos

Para Rogério, a portabilidade permitirá que consumidores transfiram financiamentos e aplicações entre instituições financeiras de forma ágil e simples, garantindo acesso a melhores condições. “Com o aumento do número de instituições participantes no compartilhamento de dados no Open Finance, as ofertas financeiras serão ainda mais personalizadas, incentivando a competição e proporcionando maior controle aos clientes, com ampliação das opções disponíveis”, complementa o especialista.

2. Experiências personalizadas e automatizadas com IA

“A Inteligência Artificial generativa transformará o mercado financeiro ao oferecer experiências altamente singularizadas e automatizadas”, explica o CPO do PilotIn. Segundo o porta-voz, bancos e fintechs utilizarão essa tecnologia para aprimorar o atendimento ao cliente, fortalecer a segurança antifraude, disponibilizar assessoria financeira 24/7 e automatizar processos administrativos. “Essa evolução trará maior eficiência operacional, redução de custos e soluções financeiras mais precisas e inovadoras”, completa.

3. Transferências inteligentes

As transferências programadas e automáticas entre contas de diferentes instituições se tornarão uma funcionalidade amplamente utilizada em 2025, e também nos próximos anos. Essa inovação permitirá que consumidores movimentem recursos de forma fluida, evitando taxas desnecessárias, como o cheque especial, e simplificando o gerenciamento das finanças, consolidando o Open Finance como peça-chave no ecossistema”, pontua Rogério.

4. Tokenização de ativos reais

A tokenização continuará a se expandir, permitindo que bens como imóveis, energia e obras de arte sejam transformados em frações digitais para negociação. Para o cofundador do PilotIn, “essa tecnologia democratiza o acesso a investimentos, aumentará a eficiência e otimização das transações e trará mais transparência ao mercado. Investidores e empresas se beneficiarão de processos mais rápidos, seguros e auditáveis, enquanto novos modelos de negócios surgirão com a digitalização de ativos”.

5. Drex: a moeda digital do Banco Central como tokenização do dinheiro

O Drex, em fase piloto em 2025, será a representação tokenizada do dinheiro brasileiro e facilitará a integração entre dinheiro digital e ativos tokenizados, como imóveis e energia. Ele permitirá transações mais rápidas e seguras, automatizadas por contratos inteligentes, eliminando intermediários e reduzindo custos. Essa conexão entre o Drex e outros ativos tokenizados criará um ecossistema financeiro integrado e eficiente, com maior fluidez nas transações e benefícios para consumidores e empresas.

“A integração de Open Finance e inteligência artificial está transformando a maneira como os consumidores interagem com os serviços financeiros, proporcionando mais controle e autonomia. O objetivo é tornar o acesso a soluções financeiras mais simples e transparente, ajudando os usuários a gerenciar suas finanças de forma mais eficiente e alinhada às suas necessidades, aproveitando as tecnologias mais recentes para facilitar o acesso a crédito e outros produtos”, finaliza Melfi.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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