Sua empresa precisa de um redesign estratégico?

Sua empresa precisa de um redesign estratégico?

5 sinais organizacionais que não podem ser ignorados

O ambiente de negócios atual, com rupturas digitais, encurtamento de ciclos e transformações sociais, evidencia que os modelos de gestão do século XX perderam eficácia. As estruturas hierárquicas com pouca flexibilidade dão lugar a formas de organização com maior fluidez, colaboração e adaptação. Nesse contexto, o redesign organizacional surge como um processo essencial.

“O redesign organizacional se fortalece não como uma ação pontual, mas como um processo contínuo e adaptativo, que responde diretamente ao alinhamento, ou desalinhamento, entre a ambição estratégica da empresa e sua potência organizacional – cultura, capacidades, processos e design”, afirma a Managing Director da BMI, Ana Paula Vitelli.

A decisão de repensar o modelo de uma empresa exige leitura de contexto e liderança estratégica, sendo fundamental para gestores, executivos e profissionais de RH que buscam alinhar estrutura e cultura aos objetivos do negócio. Assim como, numa perspectiva interna, mudança de lideranças, entrada em novos mercados e internacionalização também são movimentos que pedem uma mudança de design da companhia.

Ana Paula destaca cinco sinais de que uma organização pode precisar de um redesign.

1 – Desalinhamento entre estratégia e estrutura

Quando a forma como a empresa opera impede ou dificulta a execução da estratégia definida, há um claro sinal de alerta. “Se o desenho organizacional atual não suporta a ambição da companhia, ou cria barreiras para alcançar os objetivos, como os resultados financeiros, de produtividade e de engajamento de talentos, a estrutura precisa ser revista para habilitar a estratégia”, analisa a diretora da BMI.

2 – Perda de competitividade

Se a empresa percebe uma queda na sua capacidade de competir no mercado, seja por lentidão nas respostas ou por ofertas que já não se destacam. Ana Paula reforça que o mercado é dinâmico, e uma organização que não consegue adaptar sua forma de operar para responder a novas demandas ou à movimentação de concorrentes, arrisca sua posição e relevância.

3 – Baixo engajamento ou dificuldade de inovação

Um clima organizacional com pouca participação, ou uma incapacidade de gerar novas ideias e soluções, pode estar ligado à forma como a empresa está organizada. “A maneira como as equipes são formadas, como a informação flui e como as decisões são tomadas influencia diretamente o sentimento de pertencimento e  capacidade de inovação das pessoas. Além disso, é fundamental a participação da liderança em todo processo”, comenta a especialista.

4 – Processos ineficientes 

Fluxos de trabalho que geram burocracia, lentidão na entrega ou retrabalho constante indicam que os processos podem não estar adequados à realidade ou aos objetivos. “Processos complexos ou ineficientes consomem energia, tempo e recursos. Um redesign pode simplificar e otimizar o fluxo de valor, aumentando a agilidade da operação. Também é importante reforçar que, conforme o Design Mastery de 2020, o CHRO deve atuar como arquiteto, coreógrafo e articulador do redesign”, afirma Ana Paula.

5 – Dificuldade em atrair e reter talentos

Quando a empresa enfrenta desafios para encontrar profissionais qualificados ou para manter os talentos que possui, a estrutura organizacional pode ser um fator. “Profissionais buscam empresas onde possam contribuir e se desenvolver. Um design organizacional que não oferece clareza de papéis, autonomia adequada ou perspectivas de crescimento afasta talentos”, conclui a Managing Director da BMI.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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