Importações no segmento de calçados cresce 28% em 2024

Importações no segmento de calçados cresce 28% em 2024

Demanda do consumidor por novos modelos movimentou US$ 397 milhões no período

Durante o ano de 2024, as importações de calçados e insumos atingiram a marca de 22,3 mil toneladas, um aumento de 28% em relação ao mesmo período de 2023, e movimentaram US$378 milhões, segundo levantamento da fintech Vixtra, especializada em soluções para importadores, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Esse aumento substancial é impulsionado por diversas razões, entre elas, a busca pela variedade de produtos, o aumento da demanda por parte do consumidor e uma mudança no seu comportamento no momento da compra.

A crescente procura por produtos internacionais tem sido um reflexo de uma série de fatores, entre elas, para o consumidor final, a busca crescente por vantagens econômicas, como as taxas de câmbio mais acessíveis, além de modelos de tendência internacional. Para marcas que atuam no Brasil, este segundo fator ganhou ainda mais proporção, uma vez que, com o crescimento da competitividade no mercado de calçados nacional, a importação de modelos diferenciados que superam a demanda do consumidor brasileiro tem se tornado cada vez mais acentuada.

“O cenário atual das importações é muito positivo para marcas que buscam se destacar no mercado. A demanda crescente por calçados diferenciados nos permite trazer peças de modelos internacionais de alta qualidade a preços mais acessíveis, atendendo ao consumidor brasileiro que está cada vez mais exigente e conectado às tendências globais”, comenta Daniel Tchilian,Hed de Compras, da Di Santinni.

Ainda de acordo com o mesmo estudo, é possível observar que os preços dos produtos em questão sofreram leve queda, tornando as importações ainda mais atraentes, além de que a grande maioria das importações são provenientes do Vietnã, responsável por fornecer 43,8% do volume importado para o Brasil desde 2022, com a marca de US$224,8 milhões em 2024. Para efeitos de comparação, Indonésia e China são os segundo e terceiro maiores exportadores e representam a marca de US$110,3 e 68 milhões da importação do país.

“Nos últimos anos, temos observado um aumento acentuado na procura por produtos importados no país no segmento de moda, que chegam com preços abaixo do que é normalmente praticado no mercado nacional. Isso tem se mostrado positivo para marcas que estão inseridas em um mercado com alta concorrência, sendo possível diversificar modelos, além de apostar em materiais diversificados e preços mais competitivos.” afirma Leonardo Baltieri, co-CEO da Vixtra.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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