Empresas buscam alternativas para economizar com serviços

Alessandro Candiani.
Alessandro Candiani.

Segundo análise de especialistas, o desempenho de atividade econômica, inflação, emprego e câmbio em 2016 possuem perspectiva não muito otimista. Com um cenário turbulento onde a economia cresce pouco e os juros de empréstimos sobem, fica difícil fazer uma previsão segura de quando a situação de fato deixará de piorar. Dependendo da circunstância em que se encontra uma empresa nem sempre é possível aumentar a produção e, consequentemente, as vendas.

Para evitar o colapso o caminho encontrado por empresários de todos os ramos e portes têm sido medidas de “aperto aos cintos”, pois só uma atitude parece coerente neste momento: é mais do que necessário ajustar o orçamento.
Parece fácil a tarefa de economizar e cortar gastos, porém, é muito mais complicada do que se possa imaginar, pois há custos fixos que dificilmente poderiam ser cortados. Mas há áreas onde é possível ter uma flexibilidade maior como na prestação de serviços, que envolve a limpeza, portador, logística, segurança, portaria, recepção, publicidade, comunicação e manutenção de vários tipos como telefonia, informática, predial, entre outras. Por serem necessárias, também não podem ser cortadas, mas podem ser obtidas por permuta.

A permuta é uma facilitadora em qualquer cenário econômico, mas nestes casos, torna-se ainda mais vantajosa por ser uma forma de pagamento que pode facilitar a conclusão de uma venda, atrai e conquista novos clientes, evita desperdícios, reduz a capacidade inativa e estoques parados, além de ser uma vantagem competitiva aos concorrentes que não trabalhem com tal modalidade de pagamento.

Porém, é claro que é necessário tomar cuidados. Entrar numa rede de permuta séria, que faça uma intermediação no negócio que ultrapasse o comércio de troca bilateral mais antigo, e transforme no inovador conceito de permuta multilateral – Onde cada cliente opta pela quantidade e pela qualidade do produto ou serviço que “adquire”.

Outro cuidado a ser tomado, é que a permuta deve ser previamente avaliada, contendo preços, prazos e condições de venda. Lembrando que pela legislação brasileira, os impostos e tributos para vendas em permuta não são diferentes das vendas em dinheiro, sendo obrigatória a emissão de nota fiscal entre as partes.

O artigo foi escrito por Alessandro Candiani, que é presidente da Permute.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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